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Ações da Apple subiram 59% desde o afastamento de Steve Jobs

A alta dos papéis indica que os investidores confiam no êxito da companhia mesmo na ausência de seu fundador

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

As ações da Apple subiram 59% desde que o presidente-executivo Steve Jobs saiu de licença médica há mais de cinco meses. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, isso demonstra que os investidores estão confiantes no êxito da companhia mesmo sem o comando de seu fundador.

"O desempenho da Apple nos últimos meses prova que a empresa pode funcionar sem ele estar no dia-a-dia dos negócios da empresa. Ninguém vive para sempre, e você tem que construir a companhia com profissionais talentosos que possam substituir seus fundadores", afirmou Davis Pearl, que tem 6 bilhoes de dólares em ações da companhia.

Segundo o chefe de investimentos da First Empire Asset Management Inc, Michael Obuchowski, o vice-presidente de operações, Tim Cook, que assumiu as operações diárias da Apple em janeiro deste ano, deve deixar a função por causa da volta de Jobs ao escritório ainda neste mês.

“Para os investidores, seria melhor que Steve não voltasse ao comando da companhia. Ele criou uma boa equipe e os acionistas estão confortáveis com esse time. O ideal seria tê-lo como uma espécie de consultor de negócios”, afirmou Obuchowski.

Desde o afastamento de Jobs, as suas reais condições de saúde não foram reveladas. No dia cinco de janeiro, a Apple revelou que Jobs sofria de uma disfunção hormonal, e nove dias mais tarde anunciou que sua condição de saúde era mais complexa do que todos imaginavam.

Apesar da aparente gravidade da doença, Jobs continuou trabalhando de casa nas principais estratégias e produtos da empresa.

Segundo reportagem da Bloomberg, os principais executivos da empresa se recusaram a comentar sobre o retorno do presidente. Somente o porta-voz da Apple, Steve Dowling, afirmou estar ansioso pela volta de Jobs no final de junho.
 

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