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A IBM em busca de um norte

A centenária International Business Machines Corporation, conhecida pela sigla IBM, passou por diversas tendências de tecnologia ao longo de sua história. Em algumas delas, liderou, como na automatização da contabilidade em empresas, na primeira metade do século passado. Em outras, comeu poeira, como no desenvolvimento dos computadores pessoais. Agora, é uma das gigantes da tecnologia que […]

ESTANDE DA IBM:  processo de inovação só ocorre em qualquer organização se houver direcionamento e aprovação estratégica pelo corpo diretivo / Joern Pollex/Getty Images (Joern Pollex/Getty Images)

ESTANDE DA IBM: processo de inovação só ocorre em qualquer organização se houver direcionamento e aprovação estratégica pelo corpo diretivo / Joern Pollex/Getty Images (Joern Pollex/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 05h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h17.

A centenária International Business Machines Corporation, conhecida pela sigla IBM, passou por diversas tendências de tecnologia ao longo de sua história. Em algumas delas, liderou, como na automatização da contabilidade em empresas, na primeira metade do século passado. Em outras, comeu poeira, como no desenvolvimento dos computadores pessoais. Agora, é uma das gigantes da tecnologia que apostam mais pesado no desenvolvimento da inteligência artificial, principalmente em sua aplicação na automatização de indústrias e corporações.

O lado ruim é que os receios do impacto desse tipo de tecnologia no mercado de trabalho crescem. O presidente da Tesla, Elon Musk, começou a defender recentemente que os governos comecem a se preparar para pagarem uma renda mínima para a população por causa do aumento do desemprego causado pela introdução inteligência artificial nos próximos anos. Para rebater esse tipo de pensamento, crescente inclusive no meio da tecnologia, a presidente da IBM, Ginni Rometty, esteve no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na terça-feira, para um painel sobre o assunto.

“Há muito medo sobre os empregos”, disse ela. “Mas a maioria de nós estará trabalhando com esses sistemas”, completou, lembrando que esse tipo de medo já foi visto antes na história, na última vez quando os microcomputadores passaram a invadir as empresas. Também estiveram no painel o presidente da Microsoft, Satya Nadella, o diretor do Media Lab, no MIT, Joichi Ito, e o presidente da Healthtap, Ron Gutman.

A IBM apresenta hoje, depois que os mercados fecharem, os resultados do último trimestre de 2016. O esperado é um ganho de 4,89 dólares por ação, 1% acima do mesmo período do ano anterior, com uma receita de 21,7 bilhões de dólares, 1% abaixo do mesmo trimestre de 2015.

Para focar no futuro, e na inteligência artificial, a empresa fechou unidades responsáveis por faturamentos bilionários, como a de hardware e software e reduziu a força de trabalho. Mesmo com todas as expectativas criadas, até aqui, a inteligência artificial só cortou empregos dentro da própria IBM.

 

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