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A boa fase da Azul vai continuar?

ÀS SETE - Nesta quinta, a empresa aérea divulga o balanço do terceiro trimestre de 2017 e espera mostrar que consegue manter o bom momento do início do ano

No trimestre passado, a empresa obteve uma receita de 1,7 bilhão de reais, em um crescimento de 19,3% em relação ao mesmo período em 2016 (Azul/Divulgação)

No trimestre passado, a empresa obteve uma receita de 1,7 bilhão de reais, em um crescimento de 19,3% em relação ao mesmo período em 2016 (Azul/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 07h00.

Última atualização em 9 de novembro de 2017 às 07h18.

A empresa aérea Azul divulga hoje o balanço do terceiro trimestre de 2017 e espera mostrar que consegue manter o bom momento do início do ano. No trimestre passado, a empresa obteve uma receita de 1,7 bilhão de reais, em um crescimento de 19,3% em relação ao mesmo período em 2016.

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Positivo também foi o resultado de seu EBIT ( Lucro antes dos juros e tributos), que apresentou um aumento de 7867% em relação ao mesmo período no ano passado. No segundo trimestre de 2016, a Azul teve um prejuízo líquido de 120 milhões de reais, mas diminuiu o prejuízo neste ano: 33,9 milhões de reais.

Segundo a empresa, a redução de custos, o bom desempenho das aeronaves e o crescimento do programa de fidelidade contribuíram para o crescimento  visto até aqui em 2017.

É a mesma toada, por exemplo, da Gol, que divulgou seus resultados trimestrais nesta quarta-feira, com aumento de 13% no faturamento, e de e Ebitda de 463 milhões de reais, 143 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado.

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Na bolsa de valores, a Azul está atrás no páreo com as duas maiores empresas aéreas em operação no país. Com um crescimento acumulado de 19,02% neste ano, as ações da Azul cresceram menos do que as da Latam, com 35,71%, e as da Gol, com 71%. Ainda assim, está na frente do Ibovespa, que avançou 13,38%.

Um desafio comum a todas as empresas vai ser mostrar que a melhora do resultado não veio graças a uma estratégia de aumentar os preços das passagens aéreas mesmo com o início da cobrança a parte das bagagens, indo na contramão das promessas feitas quando a lei entrou em vigor.

O tema é controverso e tem gerado intensa discussão no setor. Enquanto os passageiros se apertam, os investidores, ao menos, não têm do que reclamar.

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