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A B2W melhora, mas quem dá lucro mesmo é a Americanas

ÀS SETE - As duas grandes varejistas do país divulgam nesta quarta-feira seus resultados financeiros

Lojas Americanas: a rede varejista tem números melhores para seus investidores (LASA/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2018 às 06h24.

Última atualização em 7 de março de 2018 às 07h15.

A quarta-feira será de demonstração de resultados de duas grandes varejistas no país. No mundo digital, a B2W vai mostrar seus números aos investidores para tentar mostrar que está no caminho certo na transição para o modelo de marketplace e que – algum dia, quem sabe – pode vir a dar lucro para os investidores.

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No mundo físico, a controladora da B2W, a Lojas Americanas, é quem divulga suas demonstrações financeiras do último trimestre de 2017.

Na B2W, o GMV (Gross merchandise volume), o total vendido pela plataforma, seja com produtos da própria empresa, seja com itens de terceiros, deve manter-se estável, ficando em torno de 4,5 bilhões de reais no trimestre – 13,1 bilhões no ano.

Por outro lado, a participação de produtos vendidos por meio do marketplace deve aumentar, o que é positivo, já que a margem sobre esses produtos é maior.

De acordo com o banco BTG Pactual, o marketplace deve crescer 140% na comparação anual, enquanto a venda de produtos “próprios” deve reduzir em 38%.

Com isso, o prejuízo deve ser reduzido para 33 milhões de reais, ante 102 milhões no mesmo trimestre do ano passado. No ano de 2017, deve fechar em torno de 400 milhões, 85 a menos que em 2016.

A Lojas Americanas tem números melhores para seus investidores. A receita do quarto trimestre deve ser de 4,36 bilhões de reais, 8,4% a mais do que no mesmo trimestre de 2016.

No mesmo período, o lucro deve crescer 11,1%, para 284 milhões de reais. No ano, a receita fica em 12,6 bilhões, enquanto o lucro fica na casa dos 237 milhões de reais.

A notícia não tão boa fica para o crescimento de vendas na mesma loja, um dos conceitos mais importantes do varejo. No último trimestre do ano, elas cresceram 5%, enquanto haviam crescido 6% no mesmo período de 2016.

No varejo, a galinha dos ovos de ouro de Jorge Paulo Lemann e seus sócios ainda é está no mundo real, o das lojas de tijolo. Na internet, resta comemorar a queda dos prejuízos. E só.

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