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Zimbábue restringe caça de grande porte após morte de leão

"A caça de leões, leopardos e elefantes nos espaços que cercam o parque nacional fica suspensa com efeito imediato", diz comunicado


	O Leão Cecil no Zimbábue (2012): "A caça de leões, leopardos e elefantes nos espaços que cercam o parque nacional fica suspensa com efeito imediato", diz comunicado
 (AFP)

O Leão Cecil no Zimbábue (2012): "A caça de leões, leopardos e elefantes nos espaços que cercam o parque nacional fica suspensa com efeito imediato", diz comunicado (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2015 às 16h36.

Após a comoção gerada pela morte do leão Cecil, o Zimbábue anunciou neste sábado que aplicará restrições imediatas à caça de grande porte (leões, elefantes, leopardos), nos arredores da reserva de animais de Hwang.

"A morte ilegal do leão Cecil fora do parque de Hwange (...) em 1º de julho demonstra a necessidade de endurecer ainda mais a regulação sobre a caça em todos os arredores do parque", afirmou a autoridade dos Parques Nacionais Zimbabuenses (ZPWMA).

"A caça de leões, leopardos e elefantes nos espaços que cercam o parque nacional de Hwange fica suspensa com efeito imediato", acrescenta o comunicado.

"Este tipo de caça só poderá ser realizada com a autorização escrita do diretor-geral e na presença da equipe do parque, com os gastos cobertos pelo proprietário da reserva de caça", afirmou.

O comunicado também anuncia restrições imediatas parecidas para a caça com arco.

O Zimbábue exigiu nesta sexta-feira a extradição do caçador norte-americano que matou, no início de julho, o leão Cecil, estrela da reserva natural de Hwange.

Cecil, macho dominante do parque, era conhecido pela incomum juba preta e era objeto de pesquisa científica sobre a longevidade dos leões da universidade britânica de Oxford, que equipou o bicho com uma coleira.

O dentista norte-americano Walter Palmer, que matou o leão mais famoso do Zimbábue, disse que foi enganado por seus guias locais e que acreditava estar caçando dentro da lei.

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