Zimbábue faz enterro de 700 bebês por falta de verbas
Os corpos se acumularam no necrotério pela falta de recursos para sepultá-los separadamente
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2012 às 15h12.
Harare - As autoridades médicas do Zimbábue realizaram um enterro coletivo de 700 bebês que se acumularam no necrotério do Hospital Central de Harare pela falta de verbas para sepultá-los separadamente, informou nesta segunda-feira o jornal governamental zimbabuano "Daily Herald".
Segundo a fonte, a maioria dos bebês que foram enterrados possui menos de 4 semanas de idade e morreram em consequência do vírus da Aids na região de Harare.
Além da falta de verbas no departamento de saúde do Zimbábue, a incineradora do necrotério também se encontra quebrada.
O enterro coletivo foi possível graças à colaboração da empresa privada Nyaradza, que sepultou os cadáveres na última sexta-feira, enquanto o conselho local cedeu parte do terreno de um cemitério da região.
O porta-voz do Hospital Central de Harare, Philisia Mandeya, assegurou que a companhia privada lhes ajudou a "resolver um problema que parecia não ter solução".
O elevado número de cadáveres de bebês acumulados já atraiu a atenção da imprensa local no último mês.
A Saúde do Zimbábue se viu extremamente afetada pela crise econômica que o país viveu durante uma década e que passou a melhorar somente com a formação de um governo de unidade em fevereiro de 2009.
Harare - As autoridades médicas do Zimbábue realizaram um enterro coletivo de 700 bebês que se acumularam no necrotério do Hospital Central de Harare pela falta de verbas para sepultá-los separadamente, informou nesta segunda-feira o jornal governamental zimbabuano "Daily Herald".
Segundo a fonte, a maioria dos bebês que foram enterrados possui menos de 4 semanas de idade e morreram em consequência do vírus da Aids na região de Harare.
Além da falta de verbas no departamento de saúde do Zimbábue, a incineradora do necrotério também se encontra quebrada.
O enterro coletivo foi possível graças à colaboração da empresa privada Nyaradza, que sepultou os cadáveres na última sexta-feira, enquanto o conselho local cedeu parte do terreno de um cemitério da região.
O porta-voz do Hospital Central de Harare, Philisia Mandeya, assegurou que a companhia privada lhes ajudou a "resolver um problema que parecia não ter solução".
O elevado número de cadáveres de bebês acumulados já atraiu a atenção da imprensa local no último mês.
A Saúde do Zimbábue se viu extremamente afetada pela crise econômica que o país viveu durante uma década e que passou a melhorar somente com a formação de um governo de unidade em fevereiro de 2009.