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Yoani Sánchez abrirá novo jornal ilegal em Cuba

Blogueira anunciou que iniciará um jornal digital e coletivo para 'acompanhar à sociedade cubana na transição'

Yoani Sánchez: blogueira alertou que jornal digital será ilegal na ilha (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 21h18.

Cartagena - A blogueira cubana Yoani Sánchez anunciou nesta sexta-feira no Hay Festival de Cartagena das Índias, na Colômbia, que nos próximos meses iniciará um jornal digital e coletivo para "acompanhar à sociedade cubana na transição", mas advertiu ele que será ilegal na ilha.

Durante sua participação no Teatro Adolfo Mejía, onde foi entrevistada pelo cronista nova-iorquino Jon Lee Anderson, a jornalista antecipou que seu jornal "não pretende ser anticastrista porque o castrismo morreu, e seu ciclo vital terminou".

O objetivo, insistiu, é "acompanhar à sociedade cubana na transição, uma transição sem violência, sem vingança".

Ela argumentou que se será "um meio de ligação com a realidade com informação básica, mas também com colunas de opinião".

A defensora da "Prensa Libre" em Cuba considerou que este é o pior e melhor momento, ao mesmo tempo, para criar um veículo de comunicação independente na ilha: "pior porque é ilegal, porque a imprensa está mais vigiada do que os quartéis militares".

Ao mesmo tempo "é o melhor dos momentos porque nascer sob o fogo, embora seja da ilegalidade, sempre dá a uma publicação uma preparação especial. Além disso, os cubanos ainda não estão afogados na hiper informação".

A cubana voltou a dizer que não quer sair de seu país, e confessou que está aguardando o que pode acontecer quando o novo jornal for lançado. Poderia ser o "primeiro dia que iremos romper a porta ou que nos bloqueiem o site".

"Mas também pode ser que estejamos semeando raízes da "Prensa Libre" que possam transcender o momento atual, um jornal do futuro", concluiu.

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Durante sua participação no Teatro Adolfo Mejía, onde foi entrevistada pelo cronista nova-iorquino Jon Lee Anderson, a jornalista antecipou que seu jornal "não pretende ser anticastrista porque o castrismo morreu, e seu ciclo vital terminou".

O objetivo, insistiu, é "acompanhar à sociedade cubana na transição, uma transição sem violência, sem vingança".

Ela argumentou que se será "um meio de ligação com a realidade com informação básica, mas também com colunas de opinião".

A defensora da "Prensa Libre" em Cuba considerou que este é o pior e melhor momento, ao mesmo tempo, para criar um veículo de comunicação independente na ilha: "pior porque é ilegal, porque a imprensa está mais vigiada do que os quartéis militares".

Ao mesmo tempo "é o melhor dos momentos porque nascer sob o fogo, embora seja da ilegalidade, sempre dá a uma publicação uma preparação especial. Além disso, os cubanos ainda não estão afogados na hiper informação".

A cubana voltou a dizer que não quer sair de seu país, e confessou que está aguardando o que pode acontecer quando o novo jornal for lançado. Poderia ser o "primeiro dia que iremos romper a porta ou que nos bloqueiem o site".

"Mas também pode ser que estejamos semeando raízes da "Prensa Libre" que possam transcender o momento atual, um jornal do futuro", concluiu.

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