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Washington em ritmo lento por conta de paralisia do governo

Acesso a pontos turísticos está completamente bloqueado

Jefferson Memorial, em Washington, fechado temporariamente: acesso está completamente bloqueado (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 15h49.

Às sete da manhã, funcionários federais lotavam o metrô de Washington indo ao trabalho para fechar tudo e colocar em seus e-mails mensagens automáticas de ausência no primeiro dia de paralisia do governo.

Um funcionário da Agência de Proteção ao Meio Ambiente explicou "recebemos um e-mail, o que significa que temos que vir fechar tudo e deixar uma mensagem de ausência em nossos telefones e resposta automática em nossos e-mails. Não se sabe quanto tempo vai durar".

No interior do prédio, um guarda, também funcionário federal, sorri e afirma: "Bom dia, estamos aqui!".

Ambos fazem parte dos cerca de 800.000 funcionários federais "não essenciais" enviados para casa sem remuneração a partir desta terça-feira por tempo indefinido.

A maioria veio muito cedo para encerrar atividades pendentes e voltará para casa antes do almoço.

Christine Baughman, também funcionária da EPA, ataca os legisladores: "tinham seis meses para votar o orçamento, mas, aparentemente, isso não era suficiente! Nunca é suficiente", disse à AFP.

Criticando tanto democratas como republicanos, ela acredita que "não fizeram o trabalho e agora nos impedem fazer o nosso! É trabalho do Congresso, não do (presidente Barack) Obama" entrar em acordo sobre um orçamento para o Estado federal.


Economizar

"Todos devemos economizar agora, sobretudo, quem tem retiradas automáticas de suas contas bancárias porque o próximo salário estará reduzido à metade ou mais e se a paralisia do governo continuar, eles não terão nada", insiste Baughman, que viveu a primeira paralisia administrativa em 1996.

Um pouco mais longe, Carlos Matuz, auditor da Agência de Desenvolvimento Internacional, se dirige a seu escritório, por sorte, para trabalhar: "meu trabalho é considerado essencial, por isso, devo trabalhar haja paralisia do governo ou não". Contudo, confessa estar preocupado com seus colegas de outras agências que estão de licença.

Outras agências governamentais, todos os museus nacionais da prestigiada instituição Smithsonian, gratuitos para a maioria e abertos o ano todo, fecharam suas portas, em muitos casos, colocando um cartaz explicativo como: "Fechado devido à paralisia do governo".

No Museu de História dos Estados Unidos no National Mall, a arborizada esplanada que leva ao Capitólio, quatro guardas impedem o acesso dos turistas. "Está fechado até nova ordem", disse um deles à AFP.

O mesmo acontece nas entradas dos famosos monumentos da capital, locais imprescindíveis dos turistas. O acesso está completamente bloqueado.

Diante do memorial de Abraham Lincoln, Ray, que veio de Los Angeles de férias com a família, disse estar decepcionado por este atípico fechamento.

"Eu queria muito ver este monumento, que chato!", comentou à AFP, apesar de reconhecer que não entende tudo o que está acontecendo.

"Sei que é por causa deste assunto da paralisia do governo, mas não tenho certeza do que isso quer dizer".

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Às sete da manhã, funcionários federais lotavam o metrô de Washington indo ao trabalho para fechar tudo e colocar em seus e-mails mensagens automáticas de ausência no primeiro dia de paralisia do governo.

Um funcionário da Agência de Proteção ao Meio Ambiente explicou "recebemos um e-mail, o que significa que temos que vir fechar tudo e deixar uma mensagem de ausência em nossos telefones e resposta automática em nossos e-mails. Não se sabe quanto tempo vai durar".

No interior do prédio, um guarda, também funcionário federal, sorri e afirma: "Bom dia, estamos aqui!".

Ambos fazem parte dos cerca de 800.000 funcionários federais "não essenciais" enviados para casa sem remuneração a partir desta terça-feira por tempo indefinido.

A maioria veio muito cedo para encerrar atividades pendentes e voltará para casa antes do almoço.

Christine Baughman, também funcionária da EPA, ataca os legisladores: "tinham seis meses para votar o orçamento, mas, aparentemente, isso não era suficiente! Nunca é suficiente", disse à AFP.

Criticando tanto democratas como republicanos, ela acredita que "não fizeram o trabalho e agora nos impedem fazer o nosso! É trabalho do Congresso, não do (presidente Barack) Obama" entrar em acordo sobre um orçamento para o Estado federal.


Economizar

"Todos devemos economizar agora, sobretudo, quem tem retiradas automáticas de suas contas bancárias porque o próximo salário estará reduzido à metade ou mais e se a paralisia do governo continuar, eles não terão nada", insiste Baughman, que viveu a primeira paralisia administrativa em 1996.

Um pouco mais longe, Carlos Matuz, auditor da Agência de Desenvolvimento Internacional, se dirige a seu escritório, por sorte, para trabalhar: "meu trabalho é considerado essencial, por isso, devo trabalhar haja paralisia do governo ou não". Contudo, confessa estar preocupado com seus colegas de outras agências que estão de licença.

Outras agências governamentais, todos os museus nacionais da prestigiada instituição Smithsonian, gratuitos para a maioria e abertos o ano todo, fecharam suas portas, em muitos casos, colocando um cartaz explicativo como: "Fechado devido à paralisia do governo".

No Museu de História dos Estados Unidos no National Mall, a arborizada esplanada que leva ao Capitólio, quatro guardas impedem o acesso dos turistas. "Está fechado até nova ordem", disse um deles à AFP.

O mesmo acontece nas entradas dos famosos monumentos da capital, locais imprescindíveis dos turistas. O acesso está completamente bloqueado.

Diante do memorial de Abraham Lincoln, Ray, que veio de Los Angeles de férias com a família, disse estar decepcionado por este atípico fechamento.

"Eu queria muito ver este monumento, que chato!", comentou à AFP, apesar de reconhecer que não entende tudo o que está acontecendo.

"Sei que é por causa deste assunto da paralisia do governo, mas não tenho certeza do que isso quer dizer".

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