Mundo

Washington denuncia violência contra protestos na Rússia

"Nós estamos preocupados com os relatos de violência em Moscou durante as manifestações que aconteceram em 6 de maio e pela onda de prisões dos últimos três dias"

Polícia russa prende opositor em Moscou (©AFP / Andrey Smirnov)

Polícia russa prende opositor em Moscou (©AFP / Andrey Smirnov)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 16h25.

Washington - Os Estados Unidos estão "perturbados" com as imagens de violência policial contra manifestantes pacíficos na Rússia e fazem um apelo às autoridades para preservar a liberdade de expressão e manifestação, afirmou nesta terça-feira o Departamento de Estado.

"Nós estamos preocupados com os relatos de violência em Moscou durante as manifestações que aconteceram em 6 de maio e pela onda de prisões dos últimos três dias", declarou à imprensa o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner.

Toner acrescentou que os Estados Unidos também ficaram "perturbados com as imagens de violência policial contra manifestantes pacíficos".

Desde domingo, os opositores denunciam nas ruas de Moscou a posse como presidente de Vladimir Putin, eleito em março graças a fraudes, de acordo com os manifestantes.

A polícia anunciou na segunda-feira cerca de 300 prisões, enquanto a oposição denunciou detenções arbitrárias, até mesmo em bares.

"Estamos ao mesmo tempo preocupados com os relatos, segundo os quais atos de violência foram praticados contra os agentes da lei por pequenos grupos de manifestantes", ressaltou Toner, que pediu calma a "todas as partes" e "respeito à liberdade de expressão e manifestação" por parte das autoridades russas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosPolítica no BrasilPolíticosProtestosRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

Fãs de Trump se reúnem em Milwaukee para lhe dar apoio: "precisa saber que é amado"

Biden pede que país 'reduza a temperatura política' e que evite o caminho da violência

Nikki Haley é convidada de última hora como oradora para convenção republicana

FBI crê que atirador que tentou matar Trump agiu sozinho e não pertence a grupo terrorista

Mais na Exame