Mundo

Violência prossegue na Síria

O Exército sírio tenta retomar o controle dos redutos rebeldes, apesar da promessa feita à ONU de retirar as tropas das cidades até 10 de abril

Na província de Damasco, combates similares foram registrados na cidade de Duma, perto da capital
 (AFP)

Na província de Damasco, combates similares foram registrados na cidade de Duma, perto da capital (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 10h43.

Beirute - Violentos combates eram registrados nesta terça-feira na Síria, onde o Exército tenta retomar o controle dos redutos rebeldes, apesar da promessa feita à ONU de retirar as tropas das cidades até 10 de abril.

Em Injel, na província de Deraa e um dos berços da rebelião no sul do país, os combates entre o Exército e militares dissidentes começaram de madrugada nas proximidades de um quartel militar, informou o opositor Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Também na província de Deraa, dezenas de ônibus com soldados entraram em Dael, onde "os habitantes temem uma campanha de detenções", destacou o OSDH.

Em Idleb, norte do país, o Exército e desertores lutavam nas proximidades da cidade de Taftanaze. Quatro civis ficaram feridos e casas foram incendiadas por soldados.

Na província de Damasco, combates similares foram registrados na cidade de Duma, perto da capital.

O emissário internacional Kofi Annan informou na segunda-feira ao Conselho de Segurança da ONU que o governo de Damasco aceitara começar a aplicar o plano de solução para a crise até 10 de abril.

O presidente Bashar al-Assad prometeu a Annan iniciar "imediatamente" uma retirada das tropas para que o processo termine em 10 de abril, informou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice.

Os meios de comunicação sírios mantêm silêncio sobre a aceitação do plano de Annan.

Acompanhe tudo sobre:ONUSíriaViolência urbana

Mais de Mundo

Sentença de Trump: republicano fica sem punição por condenação envolvendo suborno a atriz pornô

Payroll: EUA cria 256 mil vagas em dezembro, muito acima da previsão do mercado

Coreia do Sul: autoridades tentam prender ex-presidente e chefe da segurança de Yoon renuncia

Colômbia manterá relações com Venezuela, mas não reconhece reeleição de Maduro