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Venezuela fabricará fuzis russos a partir de 2011

Produção dos fuzis Kalashnikov deve começar em maio de 2011 na Venezuela

Soldados da Venezuela com os fuzis: país deve comprar US$ 5 bilhões em armas russas (Deffender93/Wikimedia Commons)

Soldados da Venezuela com os fuzis: país deve comprar US$ 5 bilhões em armas russas (Deffender93/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 10h13.

Moscou - A Venezuela vai começar a fabricar fuzis Kalashnikov e suas munição antes do que o previsto e as primeiras remessas sairão da linha de produção em em maio de 2011, informou nesta sexta-feira a corporação estatal russa para a exportação de armamento, Rosoboronexport.

"Devemos acabar de construir as fábricas e colocá-las em andamento em maio de 2011. Queremos fabricar a primeira remessa de teste em maio", afirmou o subdiretor-general do Rosoboronexport, Igor Sevastyanov, citado pela agência "Interfax".

A construção de fábricas para produzir rifles de assalto Kalashnikov da série 100 e suas munições começou na Venezuela na primeira metade de 2009 depois da assinatura de um contrato assinado entre Moscou e Caracas.

A série 100 compreende desde o modelo Kalashnikov AK-101 até o AK-105, adaptados a cartuchos de diversos calibres segundo os standards da Rússia e da Otan.

Após a assinatura do acordo, Rosoboronexport e Izhmash, uma das principais fábricas de armas da Rússia já entregou à Venezuela 100 mil rifles Kalashnikov AK-103.

Em abril, Putin afirmou na Venezuela que o país sul-americano planejava comprar armas russas no valor de mais de US$ 5 bilhões.

Esse número inclui o crédito de US$ 2,2 bilhões que Moscou entregará a Caracas para a aquisição de armamento pesado.

Venezuela, que desde 2005 adquiriu armas russas no valor de US$ 4,4 bilhões, se tornou o principal cliente latino-americano da indústria militar russa, o que preocupa os Estados Unidos e a Colômbia.

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