Vaticano nega documento sobre comunhão de divorciados
Segundo jornal italiano, o papa teria solicitado a redação de um documento que facilitasse a anulação do primeiro casamento, o que foi desmentido oficialmente
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2013 às 12h31.
Cidade do Vaticano - O Vaticano desmentiu nesta quinta-feira a notícia de que estaria elaborando um documento sobre a comunhão para os divorciados que voltaram a se casar.
O Conselho Pontifício para a Família afirma em um comunicado que esta informação, publicada pela imprensa italiana, é "sem fundamento".
Segundo o jornal italiano La Repubblica, o Papa Francisco teria solicitado ao arcebispo Vincenzo Paglia, presidente do Conselho Pontifício para a Família, a redação de um documento no sentido de uma solução ao tema "caso por caso" e que facilitasse a anulação do primeiro casamento, a pedido de muitos bispos italianos em Visita Ad limina.
Os bispos franceses, que estavam, por sua parte, em Visita Ad limina há alguns meses, haviam mencionado o problema a Bento XVI. Dentro da Igreja, muitos pedem maior flexibilidade no assunto.
Por ocasião do encontro internacional das famílias, em 2 de junho de 2012 em Milão, Bento XVI afirmou que, apesar dos casais de divorciados que voltaram a casar não poderem comungar, eles fazem "plena parte da Igreja".
Em um encontro com o clero da diocese de Aosta (noroeste da Itália), em 25 de julho de 2005, o agora papa emérito falou sobre a situação "particularmente dolorosa para as pessoas que se casaram pela igreja, mas que não são verdadeiramente fiéis e o fizeram por tradição, e depois de um segundo matrimônio, não válido, se convertem, encontram a fé e se sentem excluídos do sacramento".
Com o Papa Francisco, muitos pensam que poderiam acontecer mudanças sobre o tema.
Cidade do Vaticano - O Vaticano desmentiu nesta quinta-feira a notícia de que estaria elaborando um documento sobre a comunhão para os divorciados que voltaram a se casar.
O Conselho Pontifício para a Família afirma em um comunicado que esta informação, publicada pela imprensa italiana, é "sem fundamento".
Segundo o jornal italiano La Repubblica, o Papa Francisco teria solicitado ao arcebispo Vincenzo Paglia, presidente do Conselho Pontifício para a Família, a redação de um documento no sentido de uma solução ao tema "caso por caso" e que facilitasse a anulação do primeiro casamento, a pedido de muitos bispos italianos em Visita Ad limina.
Os bispos franceses, que estavam, por sua parte, em Visita Ad limina há alguns meses, haviam mencionado o problema a Bento XVI. Dentro da Igreja, muitos pedem maior flexibilidade no assunto.
Por ocasião do encontro internacional das famílias, em 2 de junho de 2012 em Milão, Bento XVI afirmou que, apesar dos casais de divorciados que voltaram a casar não poderem comungar, eles fazem "plena parte da Igreja".
Em um encontro com o clero da diocese de Aosta (noroeste da Itália), em 25 de julho de 2005, o agora papa emérito falou sobre a situação "particularmente dolorosa para as pessoas que se casaram pela igreja, mas que não são verdadeiramente fiéis e o fizeram por tradição, e depois de um segundo matrimônio, não válido, se convertem, encontram a fé e se sentem excluídos do sacramento".
Com o Papa Francisco, muitos pensam que poderiam acontecer mudanças sobre o tema.