Vários jovens são detidos por invadir embaixada britânica em Teerã
A agência local Fars informa sobre 12 presos, parte de um grupo de aproximadamente 200 que entraram violentamente nos jardins da embaixada
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2011 às 08h29.
Teerã - As autoridades do Irã averiguam as invasões que aconteceram na tarde de terça-feira na Embaixada britânica, após prender vários estudantes islâmicos que entraram, queimaram a bandeira e danificaram o prédio, informou o subcomandante da Polícia iraniana, Ahmaz Reza Radan.
De acordo com a agência oficial 'Irna', Radan disse que há 'um grupo' de estudantes detidos, enquanto a agência local 'Fars', que não revela sua fonte, informa sobre 12 detidos, parte de um grupo de aproximadamente 200 que entraram violentamente nos jardins da Embaixada.
A 'Fars' acrescenta que o grupo deteve durante várias horas seis trabalhadores da Embaixada, que foram resgatados pela Polícia e entregues a um representante do Reino Unido.
Radan afirmou que os fatos na Embaixada britânica 'danificam o sentimento público' dos iranianos, em uma crítica aos estudantes islâmicos, que afirmam continuar seus protestos contra o Reino Unido e outros países ocidentais, que impuseram ou preparam sanções contra o Irã relacionadas com seu programa nuclear.
De acordo com Radan, o chefe da Polícia iraniana, Esmaiel Ahmadi Moqadam, visitou na terça-feira a Embaixada britânica para assegurar a segurança do embaixador e dos funcionários, após as invasões sofridas no prédio diplomático.
O Ministério de Relações Exteriores do Irã também lamentou o que chamou de 'comportamento inaceitável de alguns manifestantes' e indicou sua intenção de 'proteger e preservar os recintos e o pessoal diplomático'.
Enquanto isso, após a concentração na frente da embaixada do Reino Unido ser dissolvida, os estudantes divulgaram uma nota ameaçando continuar com suas manifestações e protestos até que o Irã corte totalmente suas relações com o Reino Unido.
Entretanto, a Sociedade Islâmica de Universitários do Irã, que convocou a manifestação de terça-feira, pediu em comunicado que os estudantes não realizem concentrações na frente da Embaixada do Reino Unido.
Esta associação também reivindica ao Governo e ao Parlamento iranianos que rompam totalmente as relações com o Reino Unido 'o mais rápido possível'.
Além disso, a Sociedade de estudantes critica a Organização das Nações Unidas, que acusa de apoiar 'a política hostil e colonial' dos Estados Unidos e outros Governos ocidentais e considera que o organismo internacional 'perdeu sua legitimidade'.
O Conselho de Segurança da ONU condenou as invasões à Embaixada do Reino Unido em Teerã e exigiu ao Irã que respeite suas obrigações internacionais e garanta 'a proteção das pessoas e dos bens diplomáticos e consulares'.
Nesta quarta-feira, o Reino Unido confirmou que esvaziará parte de sua equipe diplomática no Irã, para garantir sua segurança e de suas famílias, embora não tenha informado sobre quantos ficarão em Teerã.
As embaixadas europeias ainda não adotaram medidas especiais de segurança para seu pessoal e instalações, embora estejam atentas ao desenvolvimento da situação e mantenham reuniões para concordar eventuais planos de contingência, segundo disse à agência Efe uma fonte diplomática europeia em Teerã.
Os fatos de terça-feira aconteceram após a decisão de Teerã de reduzir suas relações com Londres ao nível de encarregado de negócios e expulsar o embaixador britânico, devido às novas sanções que o Reino Unido aplica contra o Irã por seu programa nuclear.
Teerã - As autoridades do Irã averiguam as invasões que aconteceram na tarde de terça-feira na Embaixada britânica, após prender vários estudantes islâmicos que entraram, queimaram a bandeira e danificaram o prédio, informou o subcomandante da Polícia iraniana, Ahmaz Reza Radan.
De acordo com a agência oficial 'Irna', Radan disse que há 'um grupo' de estudantes detidos, enquanto a agência local 'Fars', que não revela sua fonte, informa sobre 12 detidos, parte de um grupo de aproximadamente 200 que entraram violentamente nos jardins da Embaixada.
A 'Fars' acrescenta que o grupo deteve durante várias horas seis trabalhadores da Embaixada, que foram resgatados pela Polícia e entregues a um representante do Reino Unido.
Radan afirmou que os fatos na Embaixada britânica 'danificam o sentimento público' dos iranianos, em uma crítica aos estudantes islâmicos, que afirmam continuar seus protestos contra o Reino Unido e outros países ocidentais, que impuseram ou preparam sanções contra o Irã relacionadas com seu programa nuclear.
De acordo com Radan, o chefe da Polícia iraniana, Esmaiel Ahmadi Moqadam, visitou na terça-feira a Embaixada britânica para assegurar a segurança do embaixador e dos funcionários, após as invasões sofridas no prédio diplomático.
O Ministério de Relações Exteriores do Irã também lamentou o que chamou de 'comportamento inaceitável de alguns manifestantes' e indicou sua intenção de 'proteger e preservar os recintos e o pessoal diplomático'.
Enquanto isso, após a concentração na frente da embaixada do Reino Unido ser dissolvida, os estudantes divulgaram uma nota ameaçando continuar com suas manifestações e protestos até que o Irã corte totalmente suas relações com o Reino Unido.
Entretanto, a Sociedade Islâmica de Universitários do Irã, que convocou a manifestação de terça-feira, pediu em comunicado que os estudantes não realizem concentrações na frente da Embaixada do Reino Unido.
Esta associação também reivindica ao Governo e ao Parlamento iranianos que rompam totalmente as relações com o Reino Unido 'o mais rápido possível'.
Além disso, a Sociedade de estudantes critica a Organização das Nações Unidas, que acusa de apoiar 'a política hostil e colonial' dos Estados Unidos e outros Governos ocidentais e considera que o organismo internacional 'perdeu sua legitimidade'.
O Conselho de Segurança da ONU condenou as invasões à Embaixada do Reino Unido em Teerã e exigiu ao Irã que respeite suas obrigações internacionais e garanta 'a proteção das pessoas e dos bens diplomáticos e consulares'.
Nesta quarta-feira, o Reino Unido confirmou que esvaziará parte de sua equipe diplomática no Irã, para garantir sua segurança e de suas famílias, embora não tenha informado sobre quantos ficarão em Teerã.
As embaixadas europeias ainda não adotaram medidas especiais de segurança para seu pessoal e instalações, embora estejam atentas ao desenvolvimento da situação e mantenham reuniões para concordar eventuais planos de contingência, segundo disse à agência Efe uma fonte diplomática europeia em Teerã.
Os fatos de terça-feira aconteceram após a decisão de Teerã de reduzir suas relações com Londres ao nível de encarregado de negócios e expulsar o embaixador britânico, devido às novas sanções que o Reino Unido aplica contra o Irã por seu programa nuclear.