Vale tem 90 dias para tirar minério de Camburi-ES
A Vale reconhece o problema e informa que já trabalha em soluções para retirar o minério de ferro depositado na areia e no mar da praia capixaba na década de 70
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2013 às 17h44.
Rio - O Ministério Público do Estado (MPE) do Espírito Santo deu prazo de 90 dias para a Vale apresentar uma solução definitiva para o passivo ambiental depositado na Praia de Camburi.
Em nota, a Vale reconhece o problema e informa que já trabalha em soluções para retirar o minério de ferro depositado na areia e no mar da praia capixaba na década de 1970.
O prazo de três meses dado à Vale foi estabelecido após uma reunião entre representantes da mineradora e do Ministério Público, do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) e de associação de moradores da região.
Na nota, a Vale explica que a demora na retirada desse passivo se deve ao fato de todas as alternativas apresentadas até agora se mostrarem inviáveis, por razões técnicas ou ambientais, dada a complexidade da operação de remoção do material.
"Os resultados dos novos estudos serão apresentados aos órgãos competentes", informou a mineradora, que tem 60 dias para se pronunciar sobre o assunto e mais um mês para apresentar um plano definitivo para o problema.
Apesar do passivo estar localizado em uma praia próxima ao Complexo de Tubarão, a mineradora ressaltou que o material depositado no extremo norte do litoral de Camburi não tem relação com as antigas operações da companhia na região.
Segundo a Vale, o material está confinado àquela região e não interfere no meio ambiente de "qualquer outra área da praia". Na nota, a mineradora destacou ainda que não existe relação entre a areia de coloração escura encontrada nas areias de Camburi e as antigas operações da Vale na Ponta de Tubarão.
"A presença de areia de coloração escura na Praia de Camburi é um fato recorrente e de origem natural. Essa areia possui características de areia monazítica encontrada em várias praias do litoral do Espírito Santo, sendo a mais famosa a Praia da Areia Preta em Guarapari", diz. A empresa argumentou ainda que o fato já foi evidenciado pelo Iema e por universidades mineiras em estudos divulgados no ano passado.
Rio - O Ministério Público do Estado (MPE) do Espírito Santo deu prazo de 90 dias para a Vale apresentar uma solução definitiva para o passivo ambiental depositado na Praia de Camburi.
Em nota, a Vale reconhece o problema e informa que já trabalha em soluções para retirar o minério de ferro depositado na areia e no mar da praia capixaba na década de 1970.
O prazo de três meses dado à Vale foi estabelecido após uma reunião entre representantes da mineradora e do Ministério Público, do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) e de associação de moradores da região.
Na nota, a Vale explica que a demora na retirada desse passivo se deve ao fato de todas as alternativas apresentadas até agora se mostrarem inviáveis, por razões técnicas ou ambientais, dada a complexidade da operação de remoção do material.
"Os resultados dos novos estudos serão apresentados aos órgãos competentes", informou a mineradora, que tem 60 dias para se pronunciar sobre o assunto e mais um mês para apresentar um plano definitivo para o problema.
Apesar do passivo estar localizado em uma praia próxima ao Complexo de Tubarão, a mineradora ressaltou que o material depositado no extremo norte do litoral de Camburi não tem relação com as antigas operações da companhia na região.
Segundo a Vale, o material está confinado àquela região e não interfere no meio ambiente de "qualquer outra área da praia". Na nota, a mineradora destacou ainda que não existe relação entre a areia de coloração escura encontrada nas areias de Camburi e as antigas operações da Vale na Ponta de Tubarão.
"A presença de areia de coloração escura na Praia de Camburi é um fato recorrente e de origem natural. Essa areia possui características de areia monazítica encontrada em várias praias do litoral do Espírito Santo, sendo a mais famosa a Praia da Areia Preta em Guarapari", diz. A empresa argumentou ainda que o fato já foi evidenciado pelo Iema e por universidades mineiras em estudos divulgados no ano passado.