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Uso da força no sudeste da Ucrânia é grave crime, diz Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou de grave crime o uso da força militar contra os manifestantes pró-Rússia no sudeste ucraniano

O presidente da Rússia, Vladimir Putin: "enviaram tanques e aviação contra a população civil. Isto é outro grave crime dos que hoje governam em Kiev" (Yves Herman/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 08h53.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , classificou nesta quinta-feira de "grave crime" o uso da força militar por parte do governo de Kiev contra os manifestantes pró-Rússia que se revoltaram no sudeste da Ucrânia.

"Enviaram tanques e aviação contra a população civil. Isto é outro grave crime dos que hoje governam em Kiev", disse Putin ao vivo pela televisão ao começar o tradicional programa "Linha Direta", no qual responde pergunta dos cidadãos.

O chefe do Kremlin argumentou que as autoridades de Kiev, ao invés de tomar consciência de que "algo anda mal no Estado ucraniano e de tentar dialogar, redobraram suas ameaças de atuar com a força" contra a população civil.

Putin rejeitou de maneira categórica e qualificou de "bobagem" as acusações de Kiev e do Ocidente sobre a participação de militares e agentes dos serviços secretos russos nos eventos no sudeste da Ucrânia.

"No leste da Ucrânia não há nenhuma unidade militar russa. Não há serviços secretos nem instrutores. São todos gente do lugar. E a melhor prova do fato é que, literalmente, as pessoas estão com a cara descoberta", sustentou.

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O chefe do Kremlin argumentou que as autoridades de Kiev, ao invés de tomar consciência de que "algo anda mal no Estado ucraniano e de tentar dialogar, redobraram suas ameaças de atuar com a força" contra a população civil.

Putin rejeitou de maneira categórica e qualificou de "bobagem" as acusações de Kiev e do Ocidente sobre a participação de militares e agentes dos serviços secretos russos nos eventos no sudeste da Ucrânia.

"No leste da Ucrânia não há nenhuma unidade militar russa. Não há serviços secretos nem instrutores. São todos gente do lugar. E a melhor prova do fato é que, literalmente, as pessoas estão com a cara descoberta", sustentou.

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