Mundo

União Europeia estuda ampliar sanções contra a Rússia

Líderes entendem que Moscou não atendeu às exigências estabelecidas há duas semanas para dissipar os conflitos que tomaram conta do leste da Ucrânia


	Putin na Crimeia: sanções serão contra empresas que se beneficiam ou apoiam conflitos
 (Mikhail Klimentyev/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

Putin na Crimeia: sanções serão contra empresas que se beneficiam ou apoiam conflitos (Mikhail Klimentyev/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 17h22.

Bruxelas - Os líderes europeus devem aprovar sanções mais amplas contra a Rússia, diante do entendimento de que Moscou não atendeu às exigências estabelecidas há duas semanas para dissipar os conflitos que tomaram conta do leste da Ucrânia.

O aumento das sanções será modesto, de acordo com autoridades europeias, mas permitirá à União Europeia atingir pela primeira vez as empresas que estão se beneficiando ou sendo usadas para apoiar os conflitos no leste da Ucrânia e a anexação da Crimeia pela Rússia, ocorrida no fim de fevereiro. Não está claro, entretanto, quantas e quais seriam as empresas impactadas.

Até o momento, as sanções da União Europeia atingiram principalmente indivíduos e, em alguns casos, as companhias controladas diretamente por eles.

Não há a expectativa de que sejam adotadas medidas que atinjam amplamente a economia russa, segundo as autoridades.

Os Estados Unidos já contam com uma série de entidades em sua própria lista de sanções, incluindo a empresa de ferrovias Transoil, a construtora de gasodutos Stroygazmontazh e a fabricante de bebidas Aquanika - companhias controladas por pessoas próximas ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.

A decisão de avançar com as sanções deriva da avaliação de que Putin não atendeu às diversas condições impostas pelos líderes europeus no fim de junho, incluindo o retorno de três postos de fronteira às autoridades ucranianas, a liberação de reféns pelos militantes pró-Rússia e o início das discussões sobre um plano de paz proposto pelo presidente ucraniano Petro Poroshenko.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrimeiaEmpresasEuropaRússiaUcrâniaUnião Europeia

Mais de Mundo

Pelo menos seis mortos e 40 feridos em ataques israelenses contra o Iêmen

Israel bombardeia aeroporto e 'alvos militares' huthis no Iêmen

Caixas-pretas de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão são encontradas

Morre o ex-primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aos 92 anos