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Unasul recomenda criação de ente contra crime organizado

Na declaração final, de três pontos e emitida ao término de sua reunião em Cartagena de Indias, os signatários optaram por sugerir a criação de um conselho "ad hoc"

O ministro colombiano também explicou que nas próximas semanas cada país determinará que tipo de delegação terá, de acordo com sua arquitetura institucional (Jorge Bernal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 17h02.

Cartagena - Os ministros de Defesa, Justiça, Segurança, Interior e Relações Exteriores dos 12 países-membros da Unasul decidiram nesta sexta-feira recomendar a criação de um ente independente que coordene a luta contra o crime organizado na região.

Na declaração final, de três pontos e emitida ao término de sua reunião em Cartagena de Indias, os signatários optaram por sugerir a criação de um conselho "ad hoc" "procurando evitar a duplicação de funções com outras instâncias existentes" na União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Além disso, os 27 ministros reunidos desde quinta-feira nesta cidade colombiana sugeriram que esse ente possa, inclusive, coordenar-se ou se integrar ao Conselho Sul-Americano sobre o Problema Mundial das Drogas.

O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, apresentou para o presidente de seu país, Juan Manuel Santos, as conclusões da reunião de dois dias que convocou delegações dos países da Unasul.

Pinzón antecipou que o Conselho atenderá assuntos "de segurança cidadã, de justiça e a coordenação de ações contra a delinquência organizada transnacional".

"Existe hoje um franco consenso na América do Sul sobre a necessidade de enfrentar de maneira coordenada as diferentes expressões de crime transnacional", comemorou o ministro, que desejou que esta reunião de Cartagena seja lembrada como aquela na qual a região decidiu definir sua luta coordenada contra a delinquência transnacional.

O ministro colombiano também explicou que nas próximas semanas cada país determinará que tipo de delegação terá, de acordo com sua arquitetura institucional.

Por sua vez, a secretária-geral da Unasul, a ex-chanceler colombiana María Emma Mejía, apresentará no dia 11 de junho em Bogotá aos chanceleres do organismo os estatutos antes que sejam aprovados pelos líderes dos 12 países-membros.

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Cartagena - Os ministros de Defesa, Justiça, Segurança, Interior e Relações Exteriores dos 12 países-membros da Unasul decidiram nesta sexta-feira recomendar a criação de um ente independente que coordene a luta contra o crime organizado na região.

Na declaração final, de três pontos e emitida ao término de sua reunião em Cartagena de Indias, os signatários optaram por sugerir a criação de um conselho "ad hoc" "procurando evitar a duplicação de funções com outras instâncias existentes" na União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Além disso, os 27 ministros reunidos desde quinta-feira nesta cidade colombiana sugeriram que esse ente possa, inclusive, coordenar-se ou se integrar ao Conselho Sul-Americano sobre o Problema Mundial das Drogas.

O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, apresentou para o presidente de seu país, Juan Manuel Santos, as conclusões da reunião de dois dias que convocou delegações dos países da Unasul.

Pinzón antecipou que o Conselho atenderá assuntos "de segurança cidadã, de justiça e a coordenação de ações contra a delinquência organizada transnacional".

"Existe hoje um franco consenso na América do Sul sobre a necessidade de enfrentar de maneira coordenada as diferentes expressões de crime transnacional", comemorou o ministro, que desejou que esta reunião de Cartagena seja lembrada como aquela na qual a região decidiu definir sua luta coordenada contra a delinquência transnacional.

O ministro colombiano também explicou que nas próximas semanas cada país determinará que tipo de delegação terá, de acordo com sua arquitetura institucional.

Por sua vez, a secretária-geral da Unasul, a ex-chanceler colombiana María Emma Mejía, apresentará no dia 11 de junho em Bogotá aos chanceleres do organismo os estatutos antes que sejam aprovados pelos líderes dos 12 países-membros.

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