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UE proíbe importações de ouro e fosfato da Síria

Novas sanções incluem também proibições contra o Banco Central da Síria

A UE quer pressionar o regime de Bashar al-Assad com as sanções (Bulent Kilic/AFP)

A UE quer pressionar o regime de Bashar al-Assad com as sanções (Bulent Kilic/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 14h31.

Bruxelas - Os países da União Europeia (UE) chegaram nesta quinta-feira a um acordo político para impor sanções ao Banco Central da Síria e proibir o comércio de ouro e outros metais preciosos e fosfatos procedentes deste país, informaram à Agência Efe fontes comunitárias.

Representantes dos vinte e sete estados-membros da UE discutiram o assunto e nenhuma delegação mostrou objeção alguma às medidas.

As sanções deverão ser aprovadas de forma oficial pelos ministros de Relações Exteriores da UE na reunião do próximo dia 27, em Bruxelas, na Bélgica.

As proibições têm como modelo o embargo imposto recentemente ao Irã. Dessa fora, as sanções terão exceções com o objetivo de minimizar o impacto sobre a população do país.

A UE proibirá a compra e venda de ouro e outros metais preciosos para cortar as vias de financiamento do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, que ignorou as chamadas da comunidade internacional para interromper a repressão aos protestos contra seu governo.

Outras sanções já estavam em vigor contra a Síria, como o embargo às importações de petróleo. Nesta nova rodada, os 27 integrantes da UE acrescentaram a proibição da comercialização de fosfatos, uma grande fonte de riqueza para o país.

'Os fosfatos são um dos recursos naturais mais importantes para a Síria. Suspender as importações terá um sério impacto econômico', explicaram ontem outras fontes, que iniciaram as conversas na UE para aprovar as medidas.

De acordo com essas fontes, a Europa compra cerca de 40% das exportações de fosfatos da Síria. Na próxima segunda-feira, representantes dos estados-membros da UE estudarão a possibilidade de acrescentar novos nomes à lista de pessoas e entidades sancionadas por sua ligação com o regime.

Eles também discutirão uma proposta de bloqueio dos voos comerciais para a Síria, embora segundo as fontes essa medida não deverá ser aprovada. 

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