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UE proíbe créditos de compensação pela destruição de gases

Organizações ambientalistas denunciaram que indústrias produziam gases para depois destruí-los e receber os créditos

Os hidrofluorcarbonos (HFC-23) e óxidos de nitrogênio (N2O) são gases de efeito estufa emitidos pelas indústrias (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 11h16.

Bruxelas - A União Europeia (UE) proibiu oficialmente nesta quarta-feira que a partir de abril de 2013 existam créditos de compensação pela destruição de certos gases industriais, como os hidrofluorcarbonos (HFC-23) e certos óxidos de nitrogênio (N2O), que são gases de efeito estufa.

Os créditos em questão, atualmente utilizados no sistema europeu de comércio de emissões, foram concebidos para premiar os projetos industriais que destruíam esses gases.

No entanto, as organizações ambientalistas denunciaram que alguns projetos produziam HFC-23 e N2O para depois destruí-los e receber os créditos.

Os membros da UE, representados no comitê de Mudança Climática, já aprovaram em janeiro esta proibição, que previamente tinha sido sugerida pela Comissão Europeia (órgão executivo da UE), mas antes de oficializar a medida o Parlamento Europeu dispunha de três meses para manifestar sua oposição.

A Comissão Europeia explicou em comunicado que, após esse período e sem nenhuma oposição da Eurocâmara, o veto a estes créditos é considerado oficialmente aprovado.

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Bruxelas - A União Europeia (UE) proibiu oficialmente nesta quarta-feira que a partir de abril de 2013 existam créditos de compensação pela destruição de certos gases industriais, como os hidrofluorcarbonos (HFC-23) e certos óxidos de nitrogênio (N2O), que são gases de efeito estufa.

Os créditos em questão, atualmente utilizados no sistema europeu de comércio de emissões, foram concebidos para premiar os projetos industriais que destruíam esses gases.

No entanto, as organizações ambientalistas denunciaram que alguns projetos produziam HFC-23 e N2O para depois destruí-los e receber os créditos.

Os membros da UE, representados no comitê de Mudança Climática, já aprovaram em janeiro esta proibição, que previamente tinha sido sugerida pela Comissão Europeia (órgão executivo da UE), mas antes de oficializar a medida o Parlamento Europeu dispunha de três meses para manifestar sua oposição.

A Comissão Europeia explicou em comunicado que, após esse período e sem nenhuma oposição da Eurocâmara, o veto a estes créditos é considerado oficialmente aprovado.

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