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UE pede que Rússia reverta reconhecimento de separatistas da Ucrânia

O representante assegurou que a UE responderá às violações de maneira urgente com novas medidas punitivas

Exercícios militares conjuntos realizados por tropas bielorrussas e russas na faixa de Gozhsky | Foto: Ramil NasibulinTASS via Getty  (Ramil NasibulinTASS via'/Getty Images)

Exercícios militares conjuntos realizados por tropas bielorrussas e russas na faixa de Gozhsky | Foto: Ramil NasibulinTASS via Getty (Ramil NasibulinTASS via'/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de fevereiro de 2022 às 12h46.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2022 às 12h47.

O alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, condenou "fortemente" a decisão do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de reconhecer a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansl, no Leste da Ucrânia.

Em comunicado, Borrell exortou o país a reverter o reconhecimento. "Este ato ilegal mina ainda mais a soberania e a independência da Ucrânia e é uma violação grave do direito internacional e dos acordos internacionais", criticou.

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O representante assegurou que a UE responderá às violações de maneira urgente com novas medidas punitivas, entre elas restrições em relações econômicas com as regiões separatistas, além de sanções específicas contra indivíduos e entidades envolvidas na situação. "Advertimos a Rússia contra o uso dos pactos recém-assinados com as autoproclamadas 'repúblicas' como pretexto para tomar novas medidas militares contra a Ucrânia", acrescentou.

Borrell também instou outros países a não seguirem a decisão de Moscou de reconhecer a autonomia dos territórios ucranianos. "A UE reitera o seu apoio e comprometimento inabaláveis à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas", pontuou.

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