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UE nomeia Draghi presidente do BCE até 2019

Os líderes da União Europeia apontaram o senhor Mario Draghi presidente do Banco Central Europeu de 1º de novembro de 2011 até 31 de outubro de 2019"

Autoridades francesas mostraram preocupação recentemente sobre a nomeação de Draghi, já que dois italianos ocupariam cargos no banco (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 11h15.

Bruxelas - Os líderes europeus nomearam nesta sexta-feira o italiano Mario Draghi como próximo presidente do Banco Central Europeu, enquanto outro italiano membro da diretoria do BCE concordou em renunciar para facilitar o processo, segundo fontes da região.

Em conclusões preliminares de uma cúpula em Bruxelas, os líderes da UE "indicaram o senhor Mario Draghi presidente do Banco Central Europeu de 1o de novembro de 2011 até 31 de outubro de 2019".

O economista de 63 anos vai substituir o francês Jean-Claude Trichet, que deixa o cargo após oito anos de mandato.

Autoridades francesas mostraram preocupação recentemente sobre a nomeação de Draghi, já que dois italianos ocupariam cargos no banco, sem nenhum francês. O mandato de oito anos do outro italiano, Lorenzo Bini Smaghi, acaba em maio de 2013.

Em abril, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, prometeu ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, que a Itália cederia o lugar de Bini Smaghi a um francês se a França apoiasse Draghi. Mas Bini Smaghi disse que não tinha intenção de sair antes.

Sarkozy, no entanto, disse nesta sexta-feira que Bini Smaghi informou a ele que pretende deixar o cargo em breve.

"Lorenzo Bini Smaghi me telefonou para dizer que antes do fim do ano será indicado para novas funções", disse Sarkozy, sem informar quem o substituirá.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, teve uma conversa similar: "Eu falei com o senhor Smaghi nesta manhã por telefone e ele me disse pessoalmente que ele não cumprirá até o fim seu mandato como membro da diretoria".

Não se sabe ao certo para onde ele iria depois de deixar o BCE, mas o cargo que parece mais se adequar a ele seria o de presidente do BC italiano, o que permitiria que ele mantivesse voto no conselho do BCE.

Berlusconi disse que ele é um dos três candidatos para suceder Draghi na chefia do Banco da Itália.

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Bruxelas - Os líderes europeus nomearam nesta sexta-feira o italiano Mario Draghi como próximo presidente do Banco Central Europeu, enquanto outro italiano membro da diretoria do BCE concordou em renunciar para facilitar o processo, segundo fontes da região.

Em conclusões preliminares de uma cúpula em Bruxelas, os líderes da UE "indicaram o senhor Mario Draghi presidente do Banco Central Europeu de 1o de novembro de 2011 até 31 de outubro de 2019".

O economista de 63 anos vai substituir o francês Jean-Claude Trichet, que deixa o cargo após oito anos de mandato.

Autoridades francesas mostraram preocupação recentemente sobre a nomeação de Draghi, já que dois italianos ocupariam cargos no banco, sem nenhum francês. O mandato de oito anos do outro italiano, Lorenzo Bini Smaghi, acaba em maio de 2013.

Em abril, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, prometeu ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, que a Itália cederia o lugar de Bini Smaghi a um francês se a França apoiasse Draghi. Mas Bini Smaghi disse que não tinha intenção de sair antes.

Sarkozy, no entanto, disse nesta sexta-feira que Bini Smaghi informou a ele que pretende deixar o cargo em breve.

"Lorenzo Bini Smaghi me telefonou para dizer que antes do fim do ano será indicado para novas funções", disse Sarkozy, sem informar quem o substituirá.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, teve uma conversa similar: "Eu falei com o senhor Smaghi nesta manhã por telefone e ele me disse pessoalmente que ele não cumprirá até o fim seu mandato como membro da diretoria".

Não se sabe ao certo para onde ele iria depois de deixar o BCE, mas o cargo que parece mais se adequar a ele seria o de presidente do BC italiano, o que permitiria que ele mantivesse voto no conselho do BCE.

Berlusconi disse que ele é um dos três candidatos para suceder Draghi na chefia do Banco da Itália.

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