UE critica Rússia por pressionar Ucrânia desistir de acordo
Rússia estaria pressionando a Ucrânia a rejeitar um acordo de comércio com o bloco
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2013 às 16h35.
Bruxelas/Kiev - A União Europeia (UE) criticou a Rússia nesta segunda-feira por pressionar a Ucrânia a rejeitar um acordo de comércio com o bloco, enquanto a polícia usou bombas de gás contra manifestantes pró-Europa que protestavam na antiga república soviética.
A expectativa era de que a Ucrânia assinasse um amplo acordo de comércio e associação política com a UE durante uma cúpula em Vilnius na sexta-feira, a maior conquista dos esforços de Bruxelas para se aproximar de países do antigo bloco comunista.
No entanto, a Ucrânia anunciou subitamente na semana passada que havia decidido buscar relações comerciais mais próximas com Moscou, e não com a UE.
A decisão foi anunciada após meses de pressão russa, incluindo ameaças de cortar o fornecimento de gás e de impor sanções comerciais. Moscou tem acusado a UE de também pressionar Kiev.
Desde então, milhares de manifestantes têm protestado em Kiev a favor do acordo com a UE. Os atos são os maiores desde a Revolução Laranja, pró-democracia, há nove anos.
Em comunicado duro nesta segunda-feira, duas das mais importantes autoridades da UE, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, denunciaram a Rússia e disseram que a oferta do bloco continua na mesa.
"A UE não vai forçar a Ucrânia ou qualquer outro parceiro a escolher entre o bloco ou outra entidade regional", afirmaram os dois no comunicado conjunto. "Assim, reprovamos enfaticamente a posição e os atos da Rússia em relação ao tema." O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, na tentativa de esfriar os protestos, disse que a decisão tinha sido difícil, mas inevitável - uma referência às reclamações de Kiev de que as regras europeias eram duras para a frágil economia ucraniana - e prometeu criar "uma sociedade de padrões europeus".
"Minhas políticas nesse caminho têm sido e continuarão a ser consistentes", disse ele em cadeia de TV.
O presidente não fez referência às relações com a Rússia e nem às pressões da UE pela libertação da líder opositora Yulia Tymoshenko.
O advogado de Yulia afirmou a 4.000 manifestantes em Kiev nesta segunda-feira que ela havia iniciado uma greve de fome para pressionar o presidente a mudar de ideia.
Bruxelas/Kiev - A União Europeia (UE) criticou a Rússia nesta segunda-feira por pressionar a Ucrânia a rejeitar um acordo de comércio com o bloco, enquanto a polícia usou bombas de gás contra manifestantes pró-Europa que protestavam na antiga república soviética.
A expectativa era de que a Ucrânia assinasse um amplo acordo de comércio e associação política com a UE durante uma cúpula em Vilnius na sexta-feira, a maior conquista dos esforços de Bruxelas para se aproximar de países do antigo bloco comunista.
No entanto, a Ucrânia anunciou subitamente na semana passada que havia decidido buscar relações comerciais mais próximas com Moscou, e não com a UE.
A decisão foi anunciada após meses de pressão russa, incluindo ameaças de cortar o fornecimento de gás e de impor sanções comerciais. Moscou tem acusado a UE de também pressionar Kiev.
Desde então, milhares de manifestantes têm protestado em Kiev a favor do acordo com a UE. Os atos são os maiores desde a Revolução Laranja, pró-democracia, há nove anos.
Em comunicado duro nesta segunda-feira, duas das mais importantes autoridades da UE, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, denunciaram a Rússia e disseram que a oferta do bloco continua na mesa.
"A UE não vai forçar a Ucrânia ou qualquer outro parceiro a escolher entre o bloco ou outra entidade regional", afirmaram os dois no comunicado conjunto. "Assim, reprovamos enfaticamente a posição e os atos da Rússia em relação ao tema." O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, na tentativa de esfriar os protestos, disse que a decisão tinha sido difícil, mas inevitável - uma referência às reclamações de Kiev de que as regras europeias eram duras para a frágil economia ucraniana - e prometeu criar "uma sociedade de padrões europeus".
"Minhas políticas nesse caminho têm sido e continuarão a ser consistentes", disse ele em cadeia de TV.
O presidente não fez referência às relações com a Rússia e nem às pressões da UE pela libertação da líder opositora Yulia Tymoshenko.
O advogado de Yulia afirmou a 4.000 manifestantes em Kiev nesta segunda-feira que ela havia iniciado uma greve de fome para pressionar o presidente a mudar de ideia.