UE: 12 países caminham para atingir metas de déficits
Bruxelas - A Comissão Europeia afirmou hoje que a Alemanha, a Espanha, Portugal e nove outros governos da União Europeia (UE) estão caminhando para atingir suas metas de déficit orçamentário para 2010. A Comissão, que é o braço executivo da União Europeia, também pediu revisões da Finlândia, Dinamarca e Chipre por terem quebrado as regras […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
Bruxelas - A Comissão Europeia afirmou hoje que a Alemanha, a Espanha, Portugal e nove outros governos da União Europeia (UE) estão caminhando para atingir suas metas de déficit orçamentário para 2010. A Comissão, que é o braço executivo da União Europeia, também pediu revisões da Finlândia, Dinamarca e Chipre por terem quebrado as regras de orçamento do bloco composto por 27 países, que determina que os membros mantenham seus déficits abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (BIP).
Os planos de estímulo econômico adotados pelos governos da UE no ano passado elevaram a maioria dos déficits orçamentários acima do limite de 3%. A Comissão disse anteriormente que as regras do orçamento permitem que os governos nacionais excedam esse limite temporariamente para lidar com emergências econômicas e estendeu os prazos limites para o ajuste do déficit quando se tornou claro que a crise econômica tornaria impossível cumprir as metas.
Agora, em consequência do pacote de resgate de 110 bilhões de euros para a Grécia, a Comissão está insistindo para que os governos nacionais cortem seus déficits rapidamente para evitarem perder a confiança do mercado. Espanha e Portugal, especialmente, devem registrar grandes déficits nos próximos anos, levando esses governos a adotarem planos agressivos de corte no déficit.
"As atuais metas orçamentárias, incluindo as metas revisadas para a Espanha e Portugal, parecem garantir uma postural fiscal geral apropriada para a UE, mas existe uma clara necessidade de avançar com mais força na pauta estrutural", disse o comissário europeu de Relações Econômicas, Olli Rehn, em um comunicado. As informações são da Dow Jones.