Mundo

Turquia: ONU deve abrir campos de refugiados na Síria

A Turquia constrói no momento mais quatro campos para abrigar os refugiados, que se somarão a outros nove que estão em uso


	Refugiados sírios em campo de Kils, na Turquia: líderes turcos pedem há meses o estabelecimento de uma zona tampão na fronteira, dentro da Síria
 (©AFP/Arquivo / Adem Altan)

Refugiados sírios em campo de Kils, na Turquia: líderes turcos pedem há meses o estabelecimento de uma zona tampão na fronteira, dentro da Síria (©AFP/Arquivo / Adem Altan)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 15h58.

Ancara - O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse nesta segunda-feira que a Organização das Nações Unidas (ONU) deveria montar campos de refugiados dentro da Síria, uma vez que seu país terá dificuldades em abrigar mais de 100 mil refugiados sírios. Cerca de 250 mil sírios fugiram para os países vizinhos desde que começou a revolta contra o presidente Bashar Assad e pelo menos 70 mil se refugiaram na Turquia.

A Turquia constrói no momento mais quatro campos para abrigar os refugiados, que se somarão a outros nove que estão em uso. O governo turco afirma que já gastou US$ 300 milhões na montagem dos campos e nos serviços aos refugiados. Nesta segunda-feira, Davutoglu disse ao diário turco Hürriyet que a ONU deveria montar campos de refugiados dentro da Síria, em território controlado pelos rebeldes ao longo da fronteira.

Líderes turcos pedem há meses o estabelecimento de uma zona tampão na fronteira, dentro da Síria. O Conselho de Segurança da ONU deverá discutir a situação dos 250 mil refugiados sírios em uma reunião em 30 de agosto.

As informações são da Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:DitaduraONUPrimavera árabeSíria

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia