Turquia expulsa jornalista estrangeiro por criticar governo
Autoridades turcas expulsaram um jornalista por criticar o governo no Twitter
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 09h16.
Istambul - Autoridades turcas expulsaram nesta sexta-feira um jornalista do Azerbaijão que trabalhava no jornal Zaman, ligado ao movimento do pregador muçulmano Fehtullah Gullen, por criticar o governo no Twitter, informou o Zaman.
Segundo o jornal, o jornalista Mahir Zeylanov fazia parte de uma lista de cidadãos estrangeiros considerados indesejáveis pelas autoridades por "divulgar tweets contra autoridades de alto escalão do Estado".
Ancara aplica, assim, uma lei que autoriza a expulsão daqueles "cuja permanência na Turquia prejudica a segurança pública e as exigências políticas e administrativas", acrescenta o jornal.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan , também denunciou o jornalista do Zaman, ao considerar que seus tuítes eram "insultos que incitavam o ódio e o crime".
A expulsão de Zeylanov ocorre após a aprovação na quarta-feira pelo Parlamento turco de uma série de medidas que reforçam o controle da internet por parte do Estado e que foram criticadas por muitas ONGs, pela UE e pelos Estados Unidos.
Istambul - Autoridades turcas expulsaram nesta sexta-feira um jornalista do Azerbaijão que trabalhava no jornal Zaman, ligado ao movimento do pregador muçulmano Fehtullah Gullen, por criticar o governo no Twitter, informou o Zaman.
Segundo o jornal, o jornalista Mahir Zeylanov fazia parte de uma lista de cidadãos estrangeiros considerados indesejáveis pelas autoridades por "divulgar tweets contra autoridades de alto escalão do Estado".
Ancara aplica, assim, uma lei que autoriza a expulsão daqueles "cuja permanência na Turquia prejudica a segurança pública e as exigências políticas e administrativas", acrescenta o jornal.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan , também denunciou o jornalista do Zaman, ao considerar que seus tuítes eram "insultos que incitavam o ódio e o crime".
A expulsão de Zeylanov ocorre após a aprovação na quarta-feira pelo Parlamento turco de uma série de medidas que reforçam o controle da internet por parte do Estado e que foram criticadas por muitas ONGs, pela UE e pelos Estados Unidos.