Turquia acaba com tribunais que condenaram oficiais
Parlamento turco aprovou o fim das jurisdições especiais que condenaram centenas de oficiais acusados de conspiração contra partido governante
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 09h05.
Ancara - O Parlamento turco aprovou nesta sexta-feira o fim das jurisdições especiais que condenaram centenas de oficiais acusados de conspiração contra o governante Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP).
A reforma judicial do governo islamita conservador foi apoiada pelo primeiro-ministro Recep Tayyp Erdogan , afetado por um escândalo de corrupção.
Erdogan tenta assim ganhar a simpatia dos círculos laicos e militares ante o que considera uma conspiração contra o AKP pelo movimento Hizmet, do líder muçulmano Fetullah Gülen, seu ex-aliado.
De acordo com o texto aprovado, as competências dos tribunais especiais serão transferidas a cortes de direito comum.
Desde dezembro, Erdogan acusa o movimento de Gülen de aproveitar sua influência na polícia e na justiça turcas para manipular as investigações de corrupção com o objetivo de desestabilizar o governo antes das eleições municipais de março e das presidenciais de agosto.
O primeiro-ministro determinou punições sem precedentes nas duas instituições.
O Estado-Maior do exército turco pediu recentemente a revisão dos julgamentos de 2012 e 2013 que condenaram centenas de militares, alegando que foram usadas provas "manipuladas".
Ancara - O Parlamento turco aprovou nesta sexta-feira o fim das jurisdições especiais que condenaram centenas de oficiais acusados de conspiração contra o governante Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP).
A reforma judicial do governo islamita conservador foi apoiada pelo primeiro-ministro Recep Tayyp Erdogan , afetado por um escândalo de corrupção.
Erdogan tenta assim ganhar a simpatia dos círculos laicos e militares ante o que considera uma conspiração contra o AKP pelo movimento Hizmet, do líder muçulmano Fetullah Gülen, seu ex-aliado.
De acordo com o texto aprovado, as competências dos tribunais especiais serão transferidas a cortes de direito comum.
Desde dezembro, Erdogan acusa o movimento de Gülen de aproveitar sua influência na polícia e na justiça turcas para manipular as investigações de corrupção com o objetivo de desestabilizar o governo antes das eleições municipais de março e das presidenciais de agosto.
O primeiro-ministro determinou punições sem precedentes nas duas instituições.
O Estado-Maior do exército turco pediu recentemente a revisão dos julgamentos de 2012 e 2013 que condenaram centenas de militares, alegando que foram usadas provas "manipuladas".