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Tsipras diz que crise migratória é problema de toda a Europa

O primeiro-ministro grego se pronunciou na abertura de uma reunião do governo para analisar a crise migratória


	Alexis Tsipras, primeiro-ministro da Grécia: “Agora vamos se esta é a Europa da solidariedade ou a dos interesses econômicos onde cada um só olha pela sua fronteira e pelo seu país”
 (REUTERS/Grigory Dukor)

Alexis Tsipras, primeiro-ministro da Grécia: “Agora vamos se esta é a Europa da solidariedade ou a dos interesses econômicos onde cada um só olha pela sua fronteira e pelo seu país” (REUTERS/Grigory Dukor)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 10h47.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse hoje (7) que a crise migratória é um problema crítico para toda a Europa e não apenas Grécia e Itália.

Tsipras se pronunciou na abertura de uma reunião do governo para analisar a crise migratória, depois que o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) anunciou que 124 mil pessoas desembarcaram nas ilhas gregas entre 1° de janeiro e 31 de julho, um aumento de 750% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para Tsipras, o desenvolvimento dos acontecimentos vai pôr à prova a ideia de uma Europa de solidariedade: “Agora vamos se esta é a Europa da solidariedade ou a dos interesses econômicos onde cada um só olha pela sua fronteira e pelo seu país”, disse.

Na opinião do primeiro-ministro grego, para resolver a crise, a União Europeia (UE) tem de estabelecer um diálogo com a Turquia – de onde partiram mais de 2 milhões dos imigrantes que chegaram às ilhas gregas, assim como com países de proveniência dos refugiados como a Síria ou a Líbia.

Além de Tsipras, participaram na reunião no gabinete da vice-ministra da Imigração, Tasia Khristodulopoulo, o ministro de estado para a Coordenação Governamental, Alekos Flaburaris; os ministros do Interior, Nikos Vutsis, e dos Negócios Estrangeiros, Nikos Kotzias; o adjunto da Proteção Civil, Yanis Panusis, o adjunto da Marinha Mercante, Theodoros Dritsas, o vice-ministro da Defesa, Dimitris Vitsas, e a porta-voz do governo Olga Yerovasili.

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