TRUMP E SHINZO ABE EM TÓQUIO: líder encontraram vítimas do regime norte-coreano / Kimimasa Mayama/Pool/ Reuters
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2017 às 06h52.
Última atualização em 6 de novembro de 2017 às 07h18.
Depois de um final de semana de golfe com o primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, é dia de o presidente americano, Donald Trump, continuar sua viagem pela Ásia.
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Hoje, Trump participa de uma reunião com líderes de negócios japoneses e americanos e depois participa de uma recepção e de um encontro com o imperador Akihito, ao lado da primeira dama Melania Trump.
Durante a tarde, Trump e Abe deram uma entrevista, depois de se reunirem com as famílias de japoneses que foram sequestrados pelo regime norte-coreano. Era uma chance de o presidente reforçar seu discurso belicoso, que marcou sua chegada ao Japão.
Na manhã de domingo, Trump afirmou que as forças armadas dos Estados Unidos estavam prontas para defender a si mesmas e seus aliados e combater os adversários. “Ninguém — nenhum ditador, regime ou nação — deve subestimar, nunca, o ímpeto americano”, disse ele durante sua chegada, em uma base americana em Tóquio.
Na terça-feira, Trump vai à Coreia do Sul, onde se reúne com o presidente Moon Jae-in. As ameaças de Trump, não diretamente apontadas para a Coreia do Norte, podem trazer uma guerra problemática para a Coreia do Sul, que ainda depende dos Estados Unidos para sua segurança militar internacional.
Antes de começar a viagem, na última sexta-feira, a Casa Branca confirmou que o presidente participará do Encontro do Leste Asiático, que acontece nas Filipinas com líderes e Austrália, Japão, China, Rússia e outros países — uma reunião considerada prioridade por seu predecessor, Barack Obama.
A fuga inicial de Trump do Encontro havia enraivecido os líderes regionais, que questionaram o real comprometimento de Trump com a Ásia do Pacífico — já abalado por sua obsessão com o líder norte-coreano Kim Jong-un e pela sua retirada do Tratado Trans Pacífico.
Trump também discute uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin, nos bastidores do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia do Pacífico, que acontece no Vietnã. Com o cerco sobre a interferência russa se fechando, essa é uma reunião que pode não pegar bem para Trump em casa.
Os encontros extras podem adicionar um dia a mais à viagem do presidente, que já é a maior de um chefe de Estado americano desde que George Bush foi à Ásia em 1991.