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Trump pressiona parlamentares a acabarem com Obamacare

Membros da Câmara dos Deputados e do Senado debaterão seus respectivos planos nesta semana antes do feriado do Dia de Ação de Graças

Trump: os republicanos almejam realizar uma reforma considerável do código tributário dos EUA (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 17h41.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , pressionou nesta segunda-feira parlamentares que debatem propostas de uma reforma tributária no Congresso de maioria republicana a acabarem com o mandato individual do Obamacare e reduzirem a alíquota mais alta do Imposto de Renda para 35 por cento.

Membros da Câmara dos Deputados e do Senado debaterão seus respectivos planos nesta semana antes de irem para casa para o feriado do Dia de Ação de Graças.

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Os republicanos almejam realizar uma reforma considerável do código tributário dos EUA, e com isso conceder a Trump sua primeira grande vitória legislativa. As duas Casas esperam resolver suas diferenças a tempo de aprovar a legislação até o final do ano.

"Estou orgulhoso da Câmara dos Deputados e do Senado por trabalharem tão duro para cortar impostos (e reform.) Estamos chegando perto!", tuitou Trump.

Trump vem pressionando para que o projeto de lei da reforma tributária inclua a revogação da exigência de que todos os norte-americanos tenham planos de saúde ou paguem uma multa. Nem a Câmara nem o Senado apresentaram propostas com tal provisão.

"Agora que tal encerrar o injusto e altamente impopular Mandato Indiv do OCare e reduzir impostos ainda mais? Cortar a alíquota máxima para 35% c/ todo o resto indo para cortes para a renda média?", acrescentou.

Os planos tributários dos republicanos da Câmara e do Senado custariam cerca de 1,5 trilhão de dólares cada, mas os parlamentares terão que acertar as diferenças, decidindo se eliminam ou não a dedução de impostos estaduais e locais, se adiam a implantação de um corte no imposto corporativo e se anulam um imposto sobre heranças.

A proposta do Senado mantém as sete alíquotas existentes e corta a mais alta para 38,5 por cento, do atual nível de 39,6 por cento. A Câmara quer reduzir o número de alíquotas, mas manter a alíquota de 39,6 por cento.

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