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Trump não quer ouvir a gravação da morte do jornalista saudita

O presidente dos EUA afirmou que foi informado de uma gravação em áudio da morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado de Istambul

Trump: "É uma gravação de sofrimento. É uma gravação terrível", declarou o presidente dos EUA em entrevista ao programa "Fox News Sunday" (Leah Millis/Reuters)
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AFP

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 06h35.

Washington - O presidente americano Donald Trump afirmou que foi informado de uma gravação em áudio da morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado de Istambul, mas que não quer ouvi-la.

"É uma gravação de sofrimento. É uma gravação terrível", declarou ele em entrevista ao programa "Fox News Sunday" realizada na sexta-feira, mas difundida neste domingo.

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"Eu sei exatamente o que aconteceu, (...) foi muito violento, muito cruel e terrível", acrescentou.

De acordo com o Washington Post e o New York Times, a CIA concluiu que o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, apelidado de "MBS", havia ordenado a morte de Khashoggi. O príncipe, por outro lado, nega qualquer envolvimento.

"Ele me disse que não tem nada a ver. Ele me disse talvez cinco vezes, em diferentes ocasiões, há alguns dias", acrescentou Trump.

Lembrando que os Estados Unidos haviam anunciado sanções financeiras contra autoridades sauditas, Trump insistiu no fato de que a Arábia Saudita é um aliado precioso.

"Eu quero ficar com um aliado que, em muitas ocasiões, tem sido excelente", acrescentou.

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