Exame Logo

Trump espera aplicar golpe de misericórdia em Cruz

Cruz tem sido o adversário mais duro de Trump, mas ainda está bem atrás do bilionário na contagem de delegados

Trump: Cruz tem sido o adversário mais duro de Trump, mas ainda está bem atrás do bilionário na contagem de delegados (Carlos Barria / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2016 às 09h41.

Bedford - O pré-candidato presidencial republicano Donald Trump espera que a prévia partidária desta terça-feira no Estado norte-americano de Indiana torne inevitável o que a princípio parecia a muitos uma busca quixotesca pela indicação de seu partido para concorrer à Presidência dos Estados Unidos .

Segundo pesquisas, o magnata do setor imobiliário tem uma vantagem de dois dígitos sobre Ted Cruz, senador do Texas que vem fazendo campanha no Estado do Meio-Oeste quase sem parar desde meados de abril.

Cruz vem anunciando Indiana, um dos últimos grandes Estados ainda na disputa pela oficialização do candidato à eleição de 8 de novembro, como seu momento para brilhar e forçar a realização de uma convenção em julho para decidir o escolhido – mas a briga toma os contornos de sua batalha de Waterloo.

Ainda comemorando a vitória em cinco Estados do Nordeste do país na semana passada, Trump espera que um êxito em Indiana coloque a seu alcance a marca de 1.237 delegados necessários para confirmar seu nome na chapa da legenda antes mesmo da convenção.

Cruz tem sido o adversário mais duro de Trump, mas ainda está bem atrás do bilionário na contagem de delegados.

Ele vem lutando para impedir que Trump alcance o número exigido de forma a induzir uma convenção disputada – quando nenhum dos pré-candidatos atinge o número mínimo de delegados antes da convenção –, o que, depois de uma série de derrotas contundentes em abril, seria a única chance de o senador concorrer ao pleito de novembro.

Um fracasso em Indiana seria especialmente devastador para Cruz, que vem argumentando que seu tipo de conservadorismo religioso é um ímã natural para os republicanos interioranos. Ele recebeu o apoio do governador do Estado, o conservador Mike Pence.

Além disso, Cruz espera águas mais calmas em Indiana depois que ele e o governador de Ohio, John Kasich, que ocupa um distante terceiro lugar na corrida republicana, fecharam um acordo "chega de Trump" no qual Kasich ficará longe de Indiana e Cruz fará o mesmo no Oregon e no Novo México.

Mas o mar não parece estar abrindo passagem para Cruz, que vem perdendo bastante terreno para Trump nas sondagens de opinião à medida que as votações se aproximam.

Trump acumula 996 delegados, Cruz tem 565 e Kasich só 153. Outros 57 delegados estão em disputa em Indiana, que votou para os republicanos em nove das dez últimas eleições presidenciais.

Veja também

Bedford - O pré-candidato presidencial republicano Donald Trump espera que a prévia partidária desta terça-feira no Estado norte-americano de Indiana torne inevitável o que a princípio parecia a muitos uma busca quixotesca pela indicação de seu partido para concorrer à Presidência dos Estados Unidos .

Segundo pesquisas, o magnata do setor imobiliário tem uma vantagem de dois dígitos sobre Ted Cruz, senador do Texas que vem fazendo campanha no Estado do Meio-Oeste quase sem parar desde meados de abril.

Cruz vem anunciando Indiana, um dos últimos grandes Estados ainda na disputa pela oficialização do candidato à eleição de 8 de novembro, como seu momento para brilhar e forçar a realização de uma convenção em julho para decidir o escolhido – mas a briga toma os contornos de sua batalha de Waterloo.

Ainda comemorando a vitória em cinco Estados do Nordeste do país na semana passada, Trump espera que um êxito em Indiana coloque a seu alcance a marca de 1.237 delegados necessários para confirmar seu nome na chapa da legenda antes mesmo da convenção.

Cruz tem sido o adversário mais duro de Trump, mas ainda está bem atrás do bilionário na contagem de delegados.

Ele vem lutando para impedir que Trump alcance o número exigido de forma a induzir uma convenção disputada – quando nenhum dos pré-candidatos atinge o número mínimo de delegados antes da convenção –, o que, depois de uma série de derrotas contundentes em abril, seria a única chance de o senador concorrer ao pleito de novembro.

Um fracasso em Indiana seria especialmente devastador para Cruz, que vem argumentando que seu tipo de conservadorismo religioso é um ímã natural para os republicanos interioranos. Ele recebeu o apoio do governador do Estado, o conservador Mike Pence.

Além disso, Cruz espera águas mais calmas em Indiana depois que ele e o governador de Ohio, John Kasich, que ocupa um distante terceiro lugar na corrida republicana, fecharam um acordo "chega de Trump" no qual Kasich ficará longe de Indiana e Cruz fará o mesmo no Oregon e no Novo México.

Mas o mar não parece estar abrindo passagem para Cruz, que vem perdendo bastante terreno para Trump nas sondagens de opinião à medida que as votações se aproximam.

Trump acumula 996 delegados, Cruz tem 565 e Kasich só 153. Outros 57 delegados estão em disputa em Indiana, que votou para os republicanos em nove das dez últimas eleições presidenciais.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesDonald TrumpEleições americanasEmpresáriosEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame