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Trump e Kim tentam salvar encontro nuclear

O assunto do conflito com os norte-coreanos deve voltar à pauta hoje, feriado de Memorial Day nos EUA, dia de homenagens aos veteranos de guerra do país

Kim e Moon: depois que Trump cancelou a reunião entre Estados Unidos e Coreia do Norte, Kim Jon-un se reuniu com o presidente sul-coreano para tentar salvar o encontro  (Divulgação/Reuters)

Kim e Moon: depois que Trump cancelou a reunião entre Estados Unidos e Coreia do Norte, Kim Jon-un se reuniu com o presidente sul-coreano para tentar salvar o encontro (Divulgação/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2018 às 05h58.

Última atualização em 28 de maio de 2018 às 07h25.

A semana começa com o vaivém do encontro entre o presidente americano Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-un ainda no foco dos analistas internacionais. Depois da aparente abertura internacional da Coreia do Norte, que levou a uma aproximação dos Estados Unidos e ao agendamento do evento, o tom de voz se ergueu de ambos os lados e Trump cancelou o evento no final da última semana, depois que Kim havia ameaçado fazer o mesmo caso houvesse insistência pelo fim do programa nuclear norte-coreano.

Como hoje é o feriado de Memorial Day nos Estados Unidos, reservado para prestar homenagens aos veteranos de guerra do país, o assunto do conflito com o norte-coreanos deve voltar à pauta. Principalmente porque tanto Kim quanto Trump tentam salvar a reunião cancelada. Depois que Trump anunciou o fim do encontro, Kim se encontrou com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, com uma postura diplomática para discutir como salvar o encontro. Trump chegou a afirmar que a Casa Branca retornou o contato com a Coreia do Norte em busca de reagendar o evento, ou mesmo realizá-lo na data prevista, dia 12 de junho.

Em uma coletiva dada após o encontro, Moon afirmou que Kim expressou o desejo de “encerrar uma história de guerra e confronto” na península da Coreia e que está disposto a discutir a desnuclearização de seu país com Trump, uma das maiores cobranças dos americanos. Quando Kim assumiu o poder na Coreia do Norte há 7 anos, ele prometeu um futuro de crescimento econômico para o país. Com as sanções internacionais impostas ao regime, a promessa nunca decolou de fato.

O desenvolvimento nuclear do país é visto como a chance que o mandatário tem de negociar alguma abertura comercial para o país. Com a mudança de tom da Coreia do Norte, a situação é boa para Trump negociar os detalhes de um eventual acordo com Kim e encerrar de vez a ameaça de um conflito nuclear. A dúvida, neste balé nuclear, é o peso da influência de outros países, como China e Japão, reticentes com a aproximação de Trump com Kim.

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