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Trump convida meio-irmão de Obama para seu último debate

O debate, que será realizado em Las Vegas a partir das 23h (de Brasília), será o terceiro e último entre os dois concorrentes

Malik Obama: a chefe da campanha explicou que ele"queria" assistir ao debate e que está "feliz" pelo convite (REUTERS/Thomas Mukoya)
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EFE

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 17h31.

Las Vegas - O candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump , convidou para o debate desta quarta-feira com sua adversária pelo Partido Democrata, Hillary Clinton, o meio-irmão do presidente Barack Obama e a mãe de uma das pessoas que morreram no ataque de 2012 ao consulado americano em Benghazi, na Líbia.

O debate, que será realizado em Las Vegas a partir das 23h (de Brasília), será o terceiro e último entre os dois concorrentes antes das eleições presidenciais de 8 de novembro.

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Mantendo a postura desafiadora do segundo debate, quando levou várias mulheres que acusaram de abusos sexuais o ex-presidente e marido de Hillary, Bill Clinton, Trump decidiu convidar agora Malik Obama, meio-irmão de Obama e que expressou em julho seu apoio ao magnata.

A chefe de campanha de Trump, Kellyanne Conway, explicou em entrevista à rede de televisão "MSNBC" que Malik Obama "queria" assistir ao debate e que está "feliz" por ter sido convidado.

Perguntado em sua entrevista coletiva diária sobre esse convite, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, comentou que Obama não dedicou tempo para pensar a respeito e que quase não existe relação entre o presidente e seu meio-irmão.

Entre os convidados de Trump está também Patricia Smith, mãe de Sean Smith, um dos mortos devido ao ataque de 2012 em Benghazi.

Esse ataque aconteceu quando Hillary era secretária de Estado e, durante a Convenção Republicana realizada em julho em Cleveland, Smith culpou diretamente a agora candidata democrata pela morte de seu filho.

Por sua vez, Hillary convidou para o debate de hoje, entre outros, a presidente executiva da Hewlett Packard (HP), Meg Whitman, uma destacada doadora republicana que tornou público em agosto seu apoio à candidata democrata.

O multimilionário Mark Cuban, um dos críticos mais ferozes de Trump e que apoia Hillary, também presenciará hoje ao vivo o debate, da mesma forma que fez no primeiro.

O debate será moderado pelo jornalista Chris Wallace, da rede de televisão conservadora "Fox News", e espera-se que seja nele, enfim, seja abordada em profundidade a questão migratória.

O programa será dividido em seis segmentos de 15 minutos dedicados aos seguintes temas: a dívida nacional e os programas sociais, a imigração, a economia, a Suprema Corte, a política externa e a capacidade dos candidatos para ser presidente.

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