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Após assassinato de Floyd, Trump assina decreto de "lei e ordem"

Entre as mudanças estão a proibição de estrangulamentos e o encorajamento a "treinamentos de uso de força"

Protestos nos Estados Unidos após a morte de George Flyod: pessoas combram por mudanças na polícia (John Sibley/Reuters)

Protestos nos Estados Unidos após a morte de George Flyod: pessoas combram por mudanças na polícia (John Sibley/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de junho de 2020 às 14h53.

Última atualização em 16 de junho de 2020 às 15h10.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira,16, um decreto para reforçar os padrões na polícia do país, após episódios recentes de excessos de agentes terem causado mortes e protestos, sobretudo a morte de George Floyd, um homem negro assassinado por sufocação por um policial branco.

Com o novo decreto, um policial não poderá usar a estratégia de sufocar um suspeito, a menos que "a vida dele ou dela esteja em risco", mas são encorajados a reforçar os treinos de uso de força. Outra parte também sugere a criação de uma base de dados para monitorar policiais com ocorrências de má conduta.

Apesar disso, o foco da nova legislação não é estancar as preocupações de que a força policial americana trata os negros e outras minorias de forma injusta. Para Trump, a ideia é "não demonizar a polícia" e "unir comunidades". Na mesma tacada, ele também criticou os protestos recentes em cidades dos EUA, por causa de episódios de vandalismo e saques.  "A lei e a ordem precisam ser restauradas em nosso país", defendeu ele, acrescentando que esse é o desejo da população.

O presidente americano ainda voltou a falar sobre o novo coronavírus. Além de repetir que este "veio da China", em momento de tensões bilaterais, Trump disse que a economia americana tem se saído bem nessa emergência. "Estamos reabrindo, e rápido."

Trump mencionou o fato de que os mercados acionários americanos estão próximos dos níveis anteriores à pandemia. "Isso é ótimo", disse, comentando que isso significará mais investimentos das empresas.

O presidente ainda mostrou otimismo sobre as pesquisas por vacinas e medicamentos, que segundo ele têm mostrado "muito progresso". De qualquer modo, garantiu que, mesmo se não houver vacina, o país seguirá adiante. "Se houver vacina ou remédio eficaz, fantástico", disse.

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