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Trump acusa Macron de enviar "sinais ambíguos" ao Irã

Macron teria convidado o presidente do Irã, Hassan Rouhani, para um encontro com Trump na cúpula do G7

Diplomacia: Líderes europeus tentam mediar o conflito entre o Irã e os EUA (Ludovic Marin/Reuters)

Diplomacia: Líderes europeus tentam mediar o conflito entre o Irã e os EUA (Ludovic Marin/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de agosto de 2019 às 17h22.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que ninguém está autorizado a falar com o Irã em nome de seu país, e acusou o presidente da França, Emmanuel Macron, de enviar "sinais ambíguos" sobre possíveis conversas a Teerã.

 

"Sei que Emmanuel tem boas intenções, como todos os outros, mas ninguém fala pelos Estados Unidos além dos próprios Estados Unidos", disse Trump em uma série de tuítes.

Não ficou claro de imediato a que Trump se referia, mas uma reportagem do início desta semana disse que Macron convidou o presidente iraniano, Hassan Rouhani, à cúpula do G7 deste mês para se encontrar com Trump. Um diplomata francês negou a reportagem na quarta-feira.

Representantes da Casa Branca não responderam de imediato a um pedido de comentário sobre os tuítes de Trump sobre o Irã.

Líderes europeus buscam uma maneira de desarmar um confronto em ebulição entre Teerã e Washington desde que Trump desfiliou os EUA de um acordo nuclear com o Irã no ano passado e renovou sanções na tentativa de forçar um novo pacto.

Teerã reagiu com uma série de medidas, entre elas apreender um navio-tanque britânico no Golfo Pérsico e recuar de alguns de seus compromissos de limitar suas atividades nucleares, como acertado no acordo.

Acredita-se que a crise será um dos focos da cúpula do G7 no final deste mês. Trump e membros de seu governo haviam dito que o presidente republicano está aberto a conversas com o Irã e que os EUA não querem uma guerra com o país.

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