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Tropas e milícias seguem disputando controle de Benghazi

Tropas líbias seguem tentando retomar o controle da cidade de Benghazi das mãos de milícias islamitas


	Benghazi após ataque: intensos conflitos já mataram 112 pessoas
 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

Benghazi após ataque: intensos conflitos já mataram 112 pessoas (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 13h42.

Trípoli - Tropas do general reformado Khalifa Haftar seguem tentando retomar o controle da cidade de Benghazi, no leste da Líbia, das mãos de milícias islamitas após o início da ofensiva há 12 dias.

Os intensos conflitos já mataram 112 pessoas informaram à Agência Efe nesta segunda-feira fontes ligadas ao serviço de saúde da região. Só ontem, 12 morreram e outras 16 ficaram feridas.

Forças islamitas do grupo Maylis al Shura (Conselho da Shura), aliadas com milicianos do Al Zuar de Benghazi, controlam o complexo universitário da cidade e conseguiram cercar as tropas leais a Hafter no conjunto de residências destinadas às mulheres, informou uma fonte policial.

Por outro lado, os conflitos foram encerrados no bairro de Al Sabri, onde os grupos radicais atacaram as tropas de Haftar no último sábado. Segundo a mesma fonte, os combates foram transferidos para a cidade de Al Rayma (cerca de 25 quilômetros ao leste de Benghazi).

"O exército continua suas operações militares contra os ativistas islamitas e nossos militares puderam entrar em alguns bairros da cidade de Benghazi", disse à Efe Ahmad al Mismari, porta-voz das forças armadas líbia.

Cerca de 20 deputados do novo parlamento da Líbia visitaram Benghazi também no sábado.

De acordo com Issa al Aribi, um dos integrantes da comitiva, eles chegaram pelo aeroporto de Benina e viram de perto vários estabelecimentos governamentais, residências e mercados completamente destruídos por causa dos conflitos dos últimos dias.

Cidadãos armados se uniram às forças de Haftar, apoiadas pelo novo parlamento e o governo reconhecido pela comunidade internacional, nos ataques contra os ativistas islamistas que desde julho controlam Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia.

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