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Tribunal rejeita recurso da defesa da PIP e mantém processo

O tribunal investiga o caso das próteses mamárias adulteradas da empresa francesa

Jean-Claude Mas (d) e advogados: o fundador da empresa e outros quatro diretores da companhia são processados por fraude  (Anne-Christine Poujoulat/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 10h11.

Marselha - O tribunal correcional de Marselha, que julga desde quarta-feira o caso das próteses mamárias adulteradas da empresa francesa PIP, rejeitou nesta quinta-feira dois recursos de constitucionalidade apresentados pela defesa e, assim, o processo continua.

No início da audiência desta quinta-feira, a juíza Claude Vieillard, que preside o tribunal, rejeitou o pedido dos advogados de dois acusados, que desejavam a transmissão ao tribunal de cassação de dois questionamentos de constitucionalidade.

Os advogados de Hannelore Font e Claude Couty, diretores da PIP, argumentavam que a maneira como a promotoria organizou o procedimento afeta os direitos da defesa.

Depois de deliberar, o tribunal rejeitou os recursos, que foram considerados "carentes de caráter sério".

"Portanto, a audiência prossegue e o tribunal vai examinar agora os incidentes relevados pelos acusados", disse a juíza.

Jean-Claude Mas, fundador da empresa PIP (Poly Implant Prothèse) e outros quatro diretores da companhia são processados por fraude pelo uso em implantes mamários um gel de silicone impróprio para uso médico.

As próteses foram implantadas em dezenas de milhares de mulheres na França e no exterior, em particular na América Latina.

Os acusados podem ser condenados a até cinco anos de prisão.

Mais de 5.200 mulheres processam a empresa.

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Depois de deliberar, o tribunal rejeitou os recursos, que foram considerados "carentes de caráter sério".

"Portanto, a audiência prossegue e o tribunal vai examinar agora os incidentes relevados pelos acusados", disse a juíza.

Jean-Claude Mas, fundador da empresa PIP (Poly Implant Prothèse) e outros quatro diretores da companhia são processados por fraude pelo uso em implantes mamários um gel de silicone impróprio para uso médico.

As próteses foram implantadas em dezenas de milhares de mulheres na França e no exterior, em particular na América Latina.

Os acusados podem ser condenados a até cinco anos de prisão.

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