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Três morrem em protesto por assassinato de político queniano

Shem Onyango Kwega, dirigente do Movimento Democrático Laranja (ODM, na inglês em inglês), liderado por Odinga, morreu hoje ao ser baleado por homens armados

Bandeira do Quênia é agitada: A tensão aumentou recentemente no Quênia perante as eleições presidenciais e parlamentares previstas para o dia 4 de março de 2013 (©AFP/Arquivo / Roberto Schmidt)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 18h20.

Nairóbi - Pelo menos três pessoas morreram nesta segunda-feira em Kisumu (oeste do Quênia) pelos protestos desencadeados após a morte de um político próximo ao primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, segundo testemunhas citados pela imprensa local.

Shem Onyango Kwega, dirigente do Movimento Democrático Laranja (ODM, na inglês em inglês), liderado por Odinga, morreu hoje ao ser baleado por homens armados em uma aparente tentativa de roubo perto do Hotel Mamba em Kisumu, terceira maior cidade do Quênia.

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Kwega, que era candidato a uma cadeira do Parlamento queniano, viajava em um automóvel durante o ataque e morreu em um hospital, enquanto sua esposa, também baleada, sobreviveu.

O fato provocou protestos irados de jovens simpatizantes do ODM nas ruas de Kisumu, onde se enfrentaram com a polícia.

Segundo testemunhas citadas pelo jornal 'The Standard', três pessoas - dois homens e uma mulher - que fugiam dos distúrbios morreram ao buscar refúgio em uma loja de móveis que se incendiou.

As chamas foram provocadas por uma bomba de gás lacrimogêneo lançada pelas forças de segurança que, aparentemente, entrou em contato com uma substância inflamável.

A tensão aumentou recentemente no Quênia perante as eleições presidenciais e parlamentares previstas para o dia 4 de março de 2013.

No último dia 11, o ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, agora representante da União Africana (UA), expressou, durante uma visita a Nairóbi, sua profunda preocupação pelo aumento de violência vivido ultimamente no Quênia.

A sociedade civil e os líderes políticos do Quênia tentam evitar que se repita nos próximos pleitos a violência pós-eleitoral que assolou o país africano em 2007 e 2008 e que deixou 1,3 mil mortos.

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