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Terrorismo e refugiados dominam reunião de Brics no G-20

Na abertura da reunião dos Brics realizada paralelamente ao encontro das 20 maiores economias do mundo, Dilma Rousseff falou sobre atentados em Paris


	Representantes dos BRICs: terrorismo dominou os discursos dos líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
 (REUTERS/Mikhail Klimentyev/RIA Novosti/Kremlin)

Representantes dos BRICs: terrorismo dominou os discursos dos líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (REUTERS/Mikhail Klimentyev/RIA Novosti/Kremlin)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2015 às 08h42.

Antália, Turquia - O terrorismo dominou os discursos dos líderes do grupo dos cinco maiores países emergentes do mundo - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - na abertura da reunião dos Brics realizada nesta manhã em um hotel na cidade turca de Antália.

A presidente Dilma Rousseff citou nominalmente o Estado Islâmico e o classificou de organização terrorista. Já o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, pediu cautela e lembrou que nem todo "refugiado por ser marcado como ligados ao terrorismo". Rússia, China e Índia também expressaram condolências e pediram uma ação conjunta contra o terror.

Na sessão de abertura da reunião dos Brics realizada paralelamente ao encontro das 20 maiores economias do mundo, Dilma expressou condolências ao povo russo - pela queda do avião no Egito - e aos franceses - pelos atentados em Paris. Os atos na capital francesa foram classificados por Dilma como "barbárie praticada pela organização terrorista Estado Islâmico". "Essas atrocidades tornam ainda mais urgente uma ação conjunta de toda a comunidade internacional no combate ao terrorismo", disse.

O presidente sul-africano também expressou dor pelos ataques em Paris, mas usou um tom cauteloso. "Refugiados estão em busca de paz e uma vida melhor e não devem ser arcados como ligados ao terrorismo. Os atentados não querem dizer que todo refugiado é terrorista", disse na abertura da reunião dos grandes emergentes. Zuma disse que "uma ação coletiva é imperativa" para resolver o problema.

China, Rússia e Índia também condenaram o atentado terrorista em Paris e expressaram condolências ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ao povo russo pela queda do avião da companhia russa MetroJet no Egito.

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