Tempestade Nate deixa 5 mil desalojados na Costa Rica
Além dos desabrigados, duas pessoas morreram em um deslizamento de terra ocorrido no centro do país e muitos cidadãos estão desaparecidos
EFE
Publicado em 5 de outubro de 2017 às 14h18.
San José - O presidente da Costa Rica , Luis Guillermo Solís, declarou emergência nacional nesta quinta-feira pelas fortes chuvas e graves inundações causadas no país pela tempestade tropical Nate, que já deixou dois mortos e 5 mil desalojados.
"Assinaremos hoje uma declaração de emergência nacional para todo o território para administrar de maneira mais rápida e eficiente os recursos", disse Solís em uma entrevista coletiva.
A nota oficial do governante indica que duas pessoas morreram em um deslizamento de terra ocorrido no centro do país e que há um número indeterminado de pessoas desaparecidas.
As províncias de Guanacaste (noroeste) e Puntarenas (sul), situadas no litoral do Oceano Pacífico, são as mais afetadas pelas inundações que ocorrem desde ontem, com numerosos transbordamentos de rios, muitas comunidades inundadas e estradas fechadas por deslizamentos.
O presidente da Comissão Nacional de Emergências (CNE), Iván Brenes, indicou que 80 abrigos foram habilitados em todo o país, nos quais há mais de 5 mil pessoas, e que este número deve aumentar gradualmente durante o dia.
O governo costarriquenho também suspendeu as aulas em todo o país para hoje e amanhã, e declarou feriado para as instituições que não fazem parte dos trabalhos de socorro e dos atendimentos de emergência.
O relatório do Instituto Meteorológico Nacional (IMN) indica que a tempestade tropical Nate está situada em frente ao litoral caribenho da Nicarágua.
Este fenômeno seguirá provocando fortes chuvas na Costa Rica pelo menos até sexta-feira, por isso as autoridades mantêm o alerta vermelho para seis das sete províncias do país.
As projeções indicam que Nate se deslocará para o norte através do litoral caribenho da América Central e do México, e que pode se transformar em furacão no sábado.