Temer: voto aberto de parlamentar é 'mais compatível'
Vice de Dilma defendeu esse tipo de eleição após a absolvição da deputada Jaqueline Roriz
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2011 às 14h55.
São Paulo - O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou, em entrevista exclusiva à rádio Estadão/ESPN, que o voto aberto de parlamentares é hoje "muito mais compatível" com a democracia do País. A declaração foi feita ao ser questionado a respeito da absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) no plenário da Câmara após votação secreta, enquanto anteriormente, na Comissão de Ética e com voto aberto, ela teve a cassação aprovada.
"O voto secreto foi uma conquista da democracia quando existia a figura do soberano. Mas as coisas vão mudando. Hoje, o voto aberto é muito mais compatível com a democracia consolidada vigente no país", afirmou. O vice-presidente disse ainda que vê com naturalidade as conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff.
Segundo ele, não há "sobreposição" da figura de um sobre o outro. "Vejo com muita naturalidade a troca de ideias entre a Dilma e o Lula. Afinal, ele governou o País por oito anos", disse. "Isto, ao invés de ser um fator negativo, deveria ser considerado um fator positivo", completou.
São Paulo - O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou, em entrevista exclusiva à rádio Estadão/ESPN, que o voto aberto de parlamentares é hoje "muito mais compatível" com a democracia do País. A declaração foi feita ao ser questionado a respeito da absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) no plenário da Câmara após votação secreta, enquanto anteriormente, na Comissão de Ética e com voto aberto, ela teve a cassação aprovada.
"O voto secreto foi uma conquista da democracia quando existia a figura do soberano. Mas as coisas vão mudando. Hoje, o voto aberto é muito mais compatível com a democracia consolidada vigente no país", afirmou. O vice-presidente disse ainda que vê com naturalidade as conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff.
Segundo ele, não há "sobreposição" da figura de um sobre o outro. "Vejo com muita naturalidade a troca de ideias entre a Dilma e o Lula. Afinal, ele governou o País por oito anos", disse. "Isto, ao invés de ser um fator negativo, deveria ser considerado um fator positivo", completou.