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Surto de cólera no Quênia deixa mais de 50 mortos

Duas mil pessoas foram contagiadas

Pacientes com cólera na África: organizações de saúde do país atribuem o avanço da doença à falta de higiene (Alexander Joe/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 07h03.

Nairóbi - Pelo menos 52 pessoas morreram no Quênia durante o último surto de cólera , que já infectou mais de 2.000 pessoas em dez condados e vários bairros favelados de Nairóbi, devido às más condições higiênicas, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

O jornal "Daily Nation" informou que o número de mortos pela doença já supera 50, enquanto que o Ministério da Saúde queniano assegurou que, em 5 de maio, tinham sido registrados 42 mortos e 2.156 casos desde dezembro do ano passado, quando começou o surto, e admitiu um rápido avanço da doença.

Organizações de saúde do país atribuem o avanço da doença, uma infecção diarreica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados, à falta de higiene, especialmente entre famílias de poucos recursos.

Os governadores dos condados de Embu e Meru, onde foram registradas várias mortes no fim de semana passado, assinalaram ao jornal que estão trabalhando para prevenir o contágio de cólera entre a população.

"Já pedimos aos oficiais de saúde que fechem todos os restaurantes e outros locais de venda de comida que não cumpram as medidas de limpeza necessárias", declarou o representante do Ministério da Saúde em Meru, o médico William Muraah.

A capital queniana proibiu a venda de comida nas ruas, e o médico de saúde em Nairóbi, Robert Ayisi, assinalou que estão "pulverizando cloro na água, e uma equipe de vigilância está ensinando à população das áreas afetadas elementos básicos de higiene".

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Nairóbi - Pelo menos 52 pessoas morreram no Quênia durante o último surto de cólera , que já infectou mais de 2.000 pessoas em dez condados e vários bairros favelados de Nairóbi, devido às más condições higiênicas, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

O jornal "Daily Nation" informou que o número de mortos pela doença já supera 50, enquanto que o Ministério da Saúde queniano assegurou que, em 5 de maio, tinham sido registrados 42 mortos e 2.156 casos desde dezembro do ano passado, quando começou o surto, e admitiu um rápido avanço da doença.

Organizações de saúde do país atribuem o avanço da doença, uma infecção diarreica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados, à falta de higiene, especialmente entre famílias de poucos recursos.

Os governadores dos condados de Embu e Meru, onde foram registradas várias mortes no fim de semana passado, assinalaram ao jornal que estão trabalhando para prevenir o contágio de cólera entre a população.

"Já pedimos aos oficiais de saúde que fechem todos os restaurantes e outros locais de venda de comida que não cumpram as medidas de limpeza necessárias", declarou o representante do Ministério da Saúde em Meru, o médico William Muraah.

A capital queniana proibiu a venda de comida nas ruas, e o médico de saúde em Nairóbi, Robert Ayisi, assinalou que estão "pulverizando cloro na água, e uma equipe de vigilância está ensinando à população das áreas afetadas elementos básicos de higiene".

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