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Supremo israelense condena ex-primeiro-ministro a prisão

A máxima instância judicial israelense reduziu a pena inicial de seis anos para 18 meses após a morte de uma testemunha crucial que não pôde ser interrogada

Ehud Olmert: o caso ficou conhecido em Israel como "Holyland", um esquema de corrupção urbanística em Jerusalém quando Olmert era prefeito (Gali Tibbon / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 07h15.

Jerusalém - O Supremo de Israel referendou nesta terça-feira uma decisão do Tribunal do Distrito de Jerusalém que condenou o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert a 18 meses de prisão por corrupção , o que o torna o primeiro ex-chefe do governo de Israel a ser preso.

A máxima instância judicial israelense reduziu a pena inicial de seis anos para 18 meses após a morte de uma testemunha crucial que não pôde ser interrogada.

Por isso Olmert foi condenado por um crime de suborno de menor valor.

Esse caso ficou conhecido em Israel como "Holyland", um esquema de corrupção urbanística em Jerusalém quando Olmert era prefeito, o que o obrigou a renunciar em 2008 ao cargo de primeiro-ministro.

Olmert, que tinha apelado da sentença de 18 meses de prisão ditada em maio de 2014 pela corte de Jerusalém, tem um mês e meio para começar a cumprir sua pena.

Ele agora foi condenado por suborno, por ter aceitado 60 mil shekels (cerca de R$ 60 mil) para promover um monumental projeto imobiliário, "Holyland", dinheiro que foi entregue através de seu assistente pessoal, Shula Zaken, que se tornou testemunha da acusação e que chegou a gravar conversas do ex-primeiro-ministro.

O caso em que Olmert foi incriminado incluía 16 acusados, 13 por sua participação no maior caso de corrupção da história do país, que incluem o também ex-regedor de Jerusalém, Uri Lupolianski, e o ex-presidente do banco Hapoalim, Dan Dankner.

A de hoje é a primeira sentença definitiva, que o levará à prisão, dentre cinco casos contra Olmert. Um deles será julgado pelo Supremo mês que vem. Neste, o ex-primeiro-ministro tinha sido condenado a oito meses de prisão, após também ter sido delatado por sua secretária pessoal.

Após uma ampla trajetória no conservador Likud e de dez anos como prefeito de Jerusalém, Olmert deixou o partido em 2005 para aderir ao centrista Kadima, fundada por seu mentor político, Ariel Sharon.

No início de 2006 se tornou primeiro-ministro, e dois anos depois renunciou ao começarem a ser divulgadas uma série de casos de corrupção, que o obrigaram a se retirar da política em pleno processo de paz com os palestinos.

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A máxima instância judicial israelense reduziu a pena inicial de seis anos para 18 meses após a morte de uma testemunha crucial que não pôde ser interrogada.

Por isso Olmert foi condenado por um crime de suborno de menor valor.

Esse caso ficou conhecido em Israel como "Holyland", um esquema de corrupção urbanística em Jerusalém quando Olmert era prefeito, o que o obrigou a renunciar em 2008 ao cargo de primeiro-ministro.

Olmert, que tinha apelado da sentença de 18 meses de prisão ditada em maio de 2014 pela corte de Jerusalém, tem um mês e meio para começar a cumprir sua pena.

Ele agora foi condenado por suborno, por ter aceitado 60 mil shekels (cerca de R$ 60 mil) para promover um monumental projeto imobiliário, "Holyland", dinheiro que foi entregue através de seu assistente pessoal, Shula Zaken, que se tornou testemunha da acusação e que chegou a gravar conversas do ex-primeiro-ministro.

O caso em que Olmert foi incriminado incluía 16 acusados, 13 por sua participação no maior caso de corrupção da história do país, que incluem o também ex-regedor de Jerusalém, Uri Lupolianski, e o ex-presidente do banco Hapoalim, Dan Dankner.

A de hoje é a primeira sentença definitiva, que o levará à prisão, dentre cinco casos contra Olmert. Um deles será julgado pelo Supremo mês que vem. Neste, o ex-primeiro-ministro tinha sido condenado a oito meses de prisão, após também ter sido delatado por sua secretária pessoal.

Após uma ampla trajetória no conservador Likud e de dez anos como prefeito de Jerusalém, Olmert deixou o partido em 2005 para aderir ao centrista Kadima, fundada por seu mentor político, Ariel Sharon.

No início de 2006 se tornou primeiro-ministro, e dois anos depois renunciou ao começarem a ser divulgadas uma série de casos de corrupção, que o obrigaram a se retirar da política em pleno processo de paz com os palestinos.

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