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Supostos recrutadores do EI são presos em Marrocos e Espanha

Agentes dos serviços de inteligência espanhol e marroquino "desarticularam uma célula terrorista composta de 14 pessoas", informou o ministério espanhol

Militantes do Estado Islâmico: estas operações preventivas são uma prova da "importância da colaboração na segurança" entre os serviços marroquinos e espanhóis, disse o ministério marroquino do Interior (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 16h51.

Treze pessoas foram detidas no Marrocos e outra na Espanha em uma "operação antiterrorista conjunta" que buscava desmantelar uma rede de captação de combatentes para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), anunciaram os ministérios do Interior dos dois países.

Agentes dos serviços de inteligência espanhol e marroquino "desarticularam uma célula terrorista composta de 14 pessoas", informou nesta terça-feira o ministério espanhol em um comunicado.

Treze das detenções ocorreram no Marrocos, principalmente em Fez (5) e Nador (4), mas também em Casablanca, Al Hoceima e Driouech. Mais uma pessoa foi detida na localidade espanhola de San Martín de la Vega, perto de Madri.

"Os detidos formavam parte de um grupo cuja principal atividade estava encaminhada à captação e ao envio de combatentes estrangeiros à região da Síria e do Iraque atualmente sob o controle do Daesh" (acrônimo em árabe do grupo Estado Islâmico), explicou o ministério espanhol.

As autoridades suspeitam que "pretendiam reeditar no Marrocos e na Espanha os massacres lançados pelos integrantes do Daesh com a intenção de estabelecer um clima de psicose e instabilidade".

Segundo Madri e Rabat, estas redes recrutavam "o maior número de combatentes nacionais e estrangeiros" para "a execução de operações de grande porte em seus países de origem e de residência".

Estas operações preventivas são uma prova da "importância da colaboração na segurança" entre os serviços marroquinos e espanhóis, disse o ministério marroquino do Interior.

Na Espanha, 48 supostos jihadistas foram detidos desde o início do ano, informou nesta terça-feira o ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, em declarações à imprensa.

"Todos os países estão ameaçados", insistiu. "Já dissemos que não é uma guerra da religião, mas uma guerra da barbárie contra todos aqueles que se opõem a uma visão absolutamente fanatizada que não tem nada a ver com o autêntico Islã", acrescentou.

O ministro lembrou que a Espanha está em um nível 4 de um máximo de 5 de alerta antiterrorista desde o dia 26 de junho, após os ataques contra a cidade tunisiana de Sousse que provocaram a morte de 38 turistas.

O EI lançou uma vasta ofensiva em junho de 2014 no norte de Bagdá que lhe permitiu tomar amplas parcelas do território do Iraque e da vizinha Síria, aproveitando a guerra civil neste país.

Este grupo, acusado de crimes contra a humanidade, comete raptos, estupros, decapitações ou limpeza étnica nas regiões que estão sob o seu controle.

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Treze pessoas foram detidas no Marrocos e outra na Espanha em uma "operação antiterrorista conjunta" que buscava desmantelar uma rede de captação de combatentes para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), anunciaram os ministérios do Interior dos dois países.

Agentes dos serviços de inteligência espanhol e marroquino "desarticularam uma célula terrorista composta de 14 pessoas", informou nesta terça-feira o ministério espanhol em um comunicado.

Treze das detenções ocorreram no Marrocos, principalmente em Fez (5) e Nador (4), mas também em Casablanca, Al Hoceima e Driouech. Mais uma pessoa foi detida na localidade espanhola de San Martín de la Vega, perto de Madri.

"Os detidos formavam parte de um grupo cuja principal atividade estava encaminhada à captação e ao envio de combatentes estrangeiros à região da Síria e do Iraque atualmente sob o controle do Daesh" (acrônimo em árabe do grupo Estado Islâmico), explicou o ministério espanhol.

As autoridades suspeitam que "pretendiam reeditar no Marrocos e na Espanha os massacres lançados pelos integrantes do Daesh com a intenção de estabelecer um clima de psicose e instabilidade".

Segundo Madri e Rabat, estas redes recrutavam "o maior número de combatentes nacionais e estrangeiros" para "a execução de operações de grande porte em seus países de origem e de residência".

Estas operações preventivas são uma prova da "importância da colaboração na segurança" entre os serviços marroquinos e espanhóis, disse o ministério marroquino do Interior.

Na Espanha, 48 supostos jihadistas foram detidos desde o início do ano, informou nesta terça-feira o ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, em declarações à imprensa.

"Todos os países estão ameaçados", insistiu. "Já dissemos que não é uma guerra da religião, mas uma guerra da barbárie contra todos aqueles que se opõem a uma visão absolutamente fanatizada que não tem nada a ver com o autêntico Islã", acrescentou.

O ministro lembrou que a Espanha está em um nível 4 de um máximo de 5 de alerta antiterrorista desde o dia 26 de junho, após os ataques contra a cidade tunisiana de Sousse que provocaram a morte de 38 turistas.

O EI lançou uma vasta ofensiva em junho de 2014 no norte de Bagdá que lhe permitiu tomar amplas parcelas do território do Iraque e da vizinha Síria, aproveitando a guerra civil neste país.

Este grupo, acusado de crimes contra a humanidade, comete raptos, estupros, decapitações ou limpeza étnica nas regiões que estão sob o seu controle.

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