Sudão e Sudão do Sul suspendem negociações para cessar-fogo
Os dois países mantêm desde a independência do Sudão do Sul uma relação tensa e há uma semana vivem uma onda de violência
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2012 às 19h45.
Cartum - As delegações do Sudão e do Sudão do Sul reunidas em Adis-Abeba, na Etiópia, suspenderam nesta quarta-feira as negociações para alcançar um cessar-fogo em meio à troca de acusações.
O chefe da missão sudanesa, o ministro da Defesa, Abdel Rahim Mohammed Hussein, disse em seu retorno ao país que sua delegação pediu tempo para analisar o plano proposto pela União Africana (UA).
Os dois países mantêm desde a independência do Sudão do Sul, em julho do ano passado, uma relação tensa e há uma semana vivem uma onda de violência. Segundo Hussein, as duas nações têm opiniões diferentes sobre questões de segurança.
Fontes nas missões diplomáticas disseram à Agência Efe que a delegação do Sudão do Sul afirmou que o país não apoia os combatentes do grupo rebelde Movimento Popular para a Libertação do Sudão/Setor Norte (MPLS-N).
Recentemente, ocorreram conflitos entre as forças de segurança do Sudão com este grupo rebelde nas regiões de Kordofan do Sul e Nilo Azul, localizadas na fronteira entre as duas nações.
As fontes explicaram que a missão sudanesa em Adis-Abeba pediu ao governo sul-sudanês o desarmamento desse grupo e a expulsão de seus líderes do país. Além disso, pediram que o governo do Sudão do Sul não acolha organizações armadas hostis ao Sudão, como os rebeldes de Darfur.
Por sua parte, a delegação do Sudão do Sul insistiu na necessidade de Cartum dialogar com o MPLS-N para chegar a uma solução política que termine com o conflito em Kordofan do Sul e Nilo Azul.
O Sudão do Sul também propôs que a ONU vigie a fronteira entre os dois países e que ambas as partes retirem suas forças de segurança da região.
No entanto, o ministro da Defesa sudanês rejeitou as propostas e disse que não analisará nenhum tema antes das condições do país serem cumpridas.
A suspensão das negociações coincide com o anúncio do exército sul-sudanês de que derrubou um avião militar do país vizinho que estaria bombardeando um estado dentro de seu território.
Cartum - As delegações do Sudão e do Sudão do Sul reunidas em Adis-Abeba, na Etiópia, suspenderam nesta quarta-feira as negociações para alcançar um cessar-fogo em meio à troca de acusações.
O chefe da missão sudanesa, o ministro da Defesa, Abdel Rahim Mohammed Hussein, disse em seu retorno ao país que sua delegação pediu tempo para analisar o plano proposto pela União Africana (UA).
Os dois países mantêm desde a independência do Sudão do Sul, em julho do ano passado, uma relação tensa e há uma semana vivem uma onda de violência. Segundo Hussein, as duas nações têm opiniões diferentes sobre questões de segurança.
Fontes nas missões diplomáticas disseram à Agência Efe que a delegação do Sudão do Sul afirmou que o país não apoia os combatentes do grupo rebelde Movimento Popular para a Libertação do Sudão/Setor Norte (MPLS-N).
Recentemente, ocorreram conflitos entre as forças de segurança do Sudão com este grupo rebelde nas regiões de Kordofan do Sul e Nilo Azul, localizadas na fronteira entre as duas nações.
As fontes explicaram que a missão sudanesa em Adis-Abeba pediu ao governo sul-sudanês o desarmamento desse grupo e a expulsão de seus líderes do país. Além disso, pediram que o governo do Sudão do Sul não acolha organizações armadas hostis ao Sudão, como os rebeldes de Darfur.
Por sua parte, a delegação do Sudão do Sul insistiu na necessidade de Cartum dialogar com o MPLS-N para chegar a uma solução política que termine com o conflito em Kordofan do Sul e Nilo Azul.
O Sudão do Sul também propôs que a ONU vigie a fronteira entre os dois países e que ambas as partes retirem suas forças de segurança da região.
No entanto, o ministro da Defesa sudanês rejeitou as propostas e disse que não analisará nenhum tema antes das condições do país serem cumpridas.
A suspensão das negociações coincide com o anúncio do exército sul-sudanês de que derrubou um avião militar do país vizinho que estaria bombardeando um estado dentro de seu território.