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Socialistas de Portugal estão prontos para formar governo

O dirigente socialista informou acreditar que seu governo poderá tomar posse "ainda esta semana" e apresentar seu programa aos deputados semana que vem

Novo premier de Portugal: "Estamos em condições de apresentar ao presidente um elenco governativo completo" (Rafael Marchante - Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 13h27.

Lisboa - O Partido Socialista (PS) de Portugal expressou nesta terça-feira sua satisfação pela decisão do chefe do Estado, Aníbal Cavaco Silva, de encarregar a formação de um novo governo ao seu líder, António Costa, que já está preparado para apresentar a nova equipe.

"Estamos em condições de apresentar ao presidente um elenco governativo completo e estamos em condições também de apresentar o programa de governo no parlamento já com as alterações derivadas dos acordos" assinados com o resto de forças de esquerda, disse o presidente do partido, Carlos César.

O dirigente socialista informou acreditar que seu governo poderá tomar posse "ainda esta semana" e apresentar seu programa aos deputados semana que vem.

Em declarações aos jornalistas, César - que também é porta-voz parlamentar do grupo socialista - reafirmou que seu partido respeitará os compromissos assinados pelo país com a União Europeia (UE) e outros organismos internacionais.

"Nossas prioridades são conhecidas: a recuperação das condições (econômicas) de boa parte da população, que vive com grande dificuldade, e simultaneamente apoiar a economia empresarial para criar emprego e crescimento", ressaltou o dirigente do PS.

Ele lembrou, além disso, que o principal objetivo do compromisso inédito assinado com os partidos de esquerda é "virar a página" da austeridade após quatro anos de um Executivo de centro-direita.

Carlos César defendeu que estes acordos foram fundamentais para que os socialistas possam apresentar agora uma proposta de governo "estável e duradoura" finalmente aceita pelo presidente português, que mostrou várias dúvidas sobre os termos deste pacto.

António Costa foi o segundo candidato mais votado nas eleições legislativas de 4 de outubro, seis pontos atrás de seu rival, o conservador Pedro Passos Coelho que, no entanto, não obteve apoios suficientes para conseguir manter a maioria absoluta conquistada em seu primeiro mandato.

Cavaco Silva escolheu inicialmente Passos Coelho para formar o governo, mas seu Executivo foi derrubado em sua primeira intervenção no parlamento há duas semanas, após a aprovação de uma "moção de rejeição" apoiada por toda a oposição em bloco.

Esta queda obrigou o presidente a voltar a estudar suas opções, e após cerca de 30 reuniões com personalidades de diferentes setores da sociedade portuguesa, decidiu designar Costa como o novo primeiro-ministro.

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Lisboa - O Partido Socialista (PS) de Portugal expressou nesta terça-feira sua satisfação pela decisão do chefe do Estado, Aníbal Cavaco Silva, de encarregar a formação de um novo governo ao seu líder, António Costa, que já está preparado para apresentar a nova equipe.

"Estamos em condições de apresentar ao presidente um elenco governativo completo e estamos em condições também de apresentar o programa de governo no parlamento já com as alterações derivadas dos acordos" assinados com o resto de forças de esquerda, disse o presidente do partido, Carlos César.

O dirigente socialista informou acreditar que seu governo poderá tomar posse "ainda esta semana" e apresentar seu programa aos deputados semana que vem.

Em declarações aos jornalistas, César - que também é porta-voz parlamentar do grupo socialista - reafirmou que seu partido respeitará os compromissos assinados pelo país com a União Europeia (UE) e outros organismos internacionais.

"Nossas prioridades são conhecidas: a recuperação das condições (econômicas) de boa parte da população, que vive com grande dificuldade, e simultaneamente apoiar a economia empresarial para criar emprego e crescimento", ressaltou o dirigente do PS.

Ele lembrou, além disso, que o principal objetivo do compromisso inédito assinado com os partidos de esquerda é "virar a página" da austeridade após quatro anos de um Executivo de centro-direita.

Carlos César defendeu que estes acordos foram fundamentais para que os socialistas possam apresentar agora uma proposta de governo "estável e duradoura" finalmente aceita pelo presidente português, que mostrou várias dúvidas sobre os termos deste pacto.

António Costa foi o segundo candidato mais votado nas eleições legislativas de 4 de outubro, seis pontos atrás de seu rival, o conservador Pedro Passos Coelho que, no entanto, não obteve apoios suficientes para conseguir manter a maioria absoluta conquistada em seu primeiro mandato.

Cavaco Silva escolheu inicialmente Passos Coelho para formar o governo, mas seu Executivo foi derrubado em sua primeira intervenção no parlamento há duas semanas, após a aprovação de uma "moção de rejeição" apoiada por toda a oposição em bloco.

Esta queda obrigou o presidente a voltar a estudar suas opções, e após cerca de 30 reuniões com personalidades de diferentes setores da sociedade portuguesa, decidiu designar Costa como o novo primeiro-ministro.

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