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Situação na Síria se encaminha para "um pesadelo", diz ONU

“A Síria já vive uma catástrofe humanitária, política e social", afirmou a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay: segundo Pillay, as forças aliadas do governo são responsáveis por ataques às escolas e aos hospitais. (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 13h47.

Brasília – A alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Navi Pillay, advertiu hoje (27) que se antevê um "pesadelo" na Síria , cuja crise dura dois anos e dois meses, matando mais de 90 mil pessoas. “A Síria já vive uma catástrofe humanitária, política e social, e o que nos espera é verdadeiramente um pesadelo", disse Pillay, na abertura da 23ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

"Temo que a comunidade internacional não consiga cumprir as suas obrigações fundamentais em relação às vítimas", ressaltou a comissária. “A comunidade internacional deve travar a escalada de sofrimento e o derramamento de sangue na Síria."

Segundo Pillay, as forças aliadas do governo são responsáveis por ataques às escolas e aos hospitais. De acordo com ela, as forças de segurança ligadas ao governo do presidente Bashar Al Assad usam armamentos de forma desproporcional.

"Continuamos também a receber informações sobre atos horríveis praticados pelas forças governamentais, como torturas e execuções sumárias",disse Pillay. Uma equipe independente de peritos constatou violações aos direitos humanos de ambos os lados – governo e da oposição. Segundo Pillay, o Conselho de Segurança da ONU deve recorrer ao Tribunal Penal Internacional.

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Brasília – A alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Navi Pillay, advertiu hoje (27) que se antevê um "pesadelo" na Síria , cuja crise dura dois anos e dois meses, matando mais de 90 mil pessoas. “A Síria já vive uma catástrofe humanitária, política e social, e o que nos espera é verdadeiramente um pesadelo", disse Pillay, na abertura da 23ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

"Temo que a comunidade internacional não consiga cumprir as suas obrigações fundamentais em relação às vítimas", ressaltou a comissária. “A comunidade internacional deve travar a escalada de sofrimento e o derramamento de sangue na Síria."

Segundo Pillay, as forças aliadas do governo são responsáveis por ataques às escolas e aos hospitais. De acordo com ela, as forças de segurança ligadas ao governo do presidente Bashar Al Assad usam armamentos de forma desproporcional.

"Continuamos também a receber informações sobre atos horríveis praticados pelas forças governamentais, como torturas e execuções sumárias",disse Pillay. Uma equipe independente de peritos constatou violações aos direitos humanos de ambos os lados – governo e da oposição. Segundo Pillay, o Conselho de Segurança da ONU deve recorrer ao Tribunal Penal Internacional.

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