Síria informa à ONU fim das operações contra opositores
Segundo a organização, o governo sírio teria aceitado também receber uma missão humanitária das Nações Unidas
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 08h53.
Nova York - O presidente sírio, Bashar al Assad, informou ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que as operações militares contra opositores foram suspensas, revelou um porta-voz da ONU.
Assad respondeu assim a um pedido de Ban, que telefonou ao presidente sírio para solicitar o fim da repressão.
"Todas as operações militares e as prisões em massa vão cessar de forma imediata", revelou o porta-voz da ONU Farhan Haq.
"O secretário-geral expressou seu alarme pelos recentes informes sobre persistentes violações dos direitos humanos e pelo excessivo uso da força por parte das forças de segurança sírias contra civis em todo o país".
Haq destacou a situação na cidade de Latakia, onde milhares de palestinos foram abandonados em campos de refugiados.
Segundo o porta-voz, Ban "enfatizou que todas as operações militares e prisões em massa deveriam cessar de imediato, e o presidente Assad respondeu com sua pronta suspensão".
"O secretário-geral reafirmou seus apelos para que haja uma investigação independente sobre as mortes e os atos de violência ocorridos na Síria, e pelo livre acesso dos meios de comunicação".
Ban também pediu à Síria que colabore plenamente com o Comissário da ONU para os direitos humanos sobre a investigação dos fatos.
O secretário-geral exortou Assad a iniciar "um processo de reforma que seja crível e pacífico" e o presidente sírio enumerou as mudanças que pretende realizar "nos próximos meses", incluindo uma reforma constitucional e eleições.
Damasco aceitou receber uma missão humanitária das Nações Unidas e Ban pediu que os funcionários da ONU tenham pleno acesso a todas as zonas afetadas pela violência, o que teve o aval do presidente sírio.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU, por sua vez, convocou para a próxima segunda-feira uma sessão especial sobre a situação na Síria a pedido da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos.
"Teremos uma sessão especial do Conselho sobre a situação dos direitos humanos na Síria", afirmou um porta-voz do organismo, Cedric Sapey.
A sessão também foi solicitada por outros membros do conselho, incluindo quatro países árabes: Jordânia, Kuwait, Arábia Saudita e Qatar.
Nova York - O presidente sírio, Bashar al Assad, informou ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que as operações militares contra opositores foram suspensas, revelou um porta-voz da ONU.
Assad respondeu assim a um pedido de Ban, que telefonou ao presidente sírio para solicitar o fim da repressão.
"Todas as operações militares e as prisões em massa vão cessar de forma imediata", revelou o porta-voz da ONU Farhan Haq.
"O secretário-geral expressou seu alarme pelos recentes informes sobre persistentes violações dos direitos humanos e pelo excessivo uso da força por parte das forças de segurança sírias contra civis em todo o país".
Haq destacou a situação na cidade de Latakia, onde milhares de palestinos foram abandonados em campos de refugiados.
Segundo o porta-voz, Ban "enfatizou que todas as operações militares e prisões em massa deveriam cessar de imediato, e o presidente Assad respondeu com sua pronta suspensão".
"O secretário-geral reafirmou seus apelos para que haja uma investigação independente sobre as mortes e os atos de violência ocorridos na Síria, e pelo livre acesso dos meios de comunicação".
Ban também pediu à Síria que colabore plenamente com o Comissário da ONU para os direitos humanos sobre a investigação dos fatos.
O secretário-geral exortou Assad a iniciar "um processo de reforma que seja crível e pacífico" e o presidente sírio enumerou as mudanças que pretende realizar "nos próximos meses", incluindo uma reforma constitucional e eleições.
Damasco aceitou receber uma missão humanitária das Nações Unidas e Ban pediu que os funcionários da ONU tenham pleno acesso a todas as zonas afetadas pela violência, o que teve o aval do presidente sírio.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU, por sua vez, convocou para a próxima segunda-feira uma sessão especial sobre a situação na Síria a pedido da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos.
"Teremos uma sessão especial do Conselho sobre a situação dos direitos humanos na Síria", afirmou um porta-voz do organismo, Cedric Sapey.
A sessão também foi solicitada por outros membros do conselho, incluindo quatro países árabes: Jordânia, Kuwait, Arábia Saudita e Qatar.