Síria enfrenta conspiração, diz Assad em discurso
Diante do parlamento do país, presidente afirmou que situação não é isolada no contexto árabe, mas que a Síria não é "cópia de outros países"
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h55.
Damasco - A Síria enfrenta uma conspiração, afirmou nesta quarta-feira o presidente sírio Bashar al Assad, em um discurso pronunciado no parlamento e retransmitido pela televisão em sua primeira intervenção pública desde o início das manifestações contra o regime em 15 de março.
"Esta conspiração é diferente em sua forma e pelo momento escolhido pelo que acontece em outras partes no mundo árabe", destacou, antes de afirmar que os inimigos do país aproveitaram a situação para semear o caos.
"A Síria não está isolada da região (...) mas não somos uma cópia dos outros países" completou.
"Somos totalmente favoráveis às reformas. É o dever do Estado. Mas não somos favoráveis as dissensões", prosseguiu, antes de indicar que a luta contra a corrupção e o desemprego representam a "prioridade" do próximo governo.
As declarações do presidente foram recebidas com aplausos dos deputados, que gritaram "com nosso sangue, com nossa alma, nos sacrificaremos por ti Bashar".
Al-Assad não anunciou reformas amplas nem o fim do estado de emergência em vigor desde 1963 no país durante um discurso pronunciado no Parlamento e exibido pela televisão.
O anúncio do fim do estado de emergência, de novas leis para a imprensa e sobre o pluralismo político eram esperados no discurso, que no entanto terminou sem referência a reformas concretas.
Damasco - A Síria enfrenta uma conspiração, afirmou nesta quarta-feira o presidente sírio Bashar al Assad, em um discurso pronunciado no parlamento e retransmitido pela televisão em sua primeira intervenção pública desde o início das manifestações contra o regime em 15 de março.
"Esta conspiração é diferente em sua forma e pelo momento escolhido pelo que acontece em outras partes no mundo árabe", destacou, antes de afirmar que os inimigos do país aproveitaram a situação para semear o caos.
"A Síria não está isolada da região (...) mas não somos uma cópia dos outros países" completou.
"Somos totalmente favoráveis às reformas. É o dever do Estado. Mas não somos favoráveis as dissensões", prosseguiu, antes de indicar que a luta contra a corrupção e o desemprego representam a "prioridade" do próximo governo.
As declarações do presidente foram recebidas com aplausos dos deputados, que gritaram "com nosso sangue, com nossa alma, nos sacrificaremos por ti Bashar".
Al-Assad não anunciou reformas amplas nem o fim do estado de emergência em vigor desde 1963 no país durante um discurso pronunciado no Parlamento e exibido pela televisão.
O anúncio do fim do estado de emergência, de novas leis para a imprensa e sobre o pluralismo político eram esperados no discurso, que no entanto terminou sem referência a reformas concretas.