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Silêncio de Cristina suscita especulações sobre retorno

Silêncio da presidente argentina sobre derrota sofrida nas eleições legislativas suscitou especulações sobre seu possível afastamento definitivo do poder

Cristina Kirchner: chefe de Estado retomará suas atividades em meados de novembro (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 15h52.

Buenos Aires - O silêncio da presidente argentina, Cristina Kirchner , sobre a derrota sofrida pelo governo nas eleições legislativas do último domingo suscitou especulações sobre seu possível afastamento definitivo do poder, desmentidas nesta segunda-feira por membros do governo e por políticos próximos.

O ministro da Defesa, Agustín Rossi, considerou "temerárias" essas versões e declarou hoje a uma rádio que a presidente "está se recuperando e vai voltar a se reintegrar sem nenhum tipo de inconveniente assim que terminar o período de recuperação" da operação que realizou no último dia 8.

Por sua vez, o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, pediu hoje aos diferentes setores do país "prudência" ao falar sobre o estado de saúde da presidente.

Cristina, que tem a recomendação de ficar 30 dias de repouso por ordem dos médicos, foi a grande ausência das eleições.

"A melhor homenagem nestes 30 anos de democracia que podemos fazer os três poderes do Estado, todas as forças políticas, os meios de comunicação, é ter prudência pensando no país e no futuro de todos", disse Scioli, em umas declarações à rádio "La Red".

Pouco se sabe como ficou a presidente, de 60 anos, depois da campanha eleitoral e da derrota de seu partido, o Frente para a Vitória (FpV), nos cinco principais distritos do país.

Sergio Massa, atual prefeito da cidade de Tigre, na província de Buenos Aires, atingiu quase 12 pontos a mais que seu principal adversário, o governista Martín Insaurralde, do FpV, que obteve 32,18% dos votos.


No entanto, alguns jornais locais, como o "La Nación", afirmaram que a presidente saiu do repouso para participar do evento organizado pelo partido em um hotel da capital, no qual o FpV ficou com 33,1% na Câmara dos Deputados e 32,1% no Senado.

As eleições legislativas desenharam um novo mapa político na Argentina, no qual Cristina governará os dois próximos anos com poder reduzido.

Nenhum membro do governo se atreveu a dizer quando Cristina reaparecerá, nem mesmo seu filho Máximo, que assegurou à imprensa que sua mãe "melhora", mas que sua volta "é uma decisão dos médicos".

Na quinta-feira passada, a presidente passou por uma revisão que mostrou indicadores normais, apesar de os médicos permanecerem com a recomendação de repouso.

Se tudo sair como previsto, a chefe de Estado retomará suas atividades em meados de novembro, embora, de acordo com as orientações médicas, provavelmente, terá que ajustar sua agenda oficial, pelo menos durante as primeiras semanas.

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Buenos Aires - O silêncio da presidente argentina, Cristina Kirchner , sobre a derrota sofrida pelo governo nas eleições legislativas do último domingo suscitou especulações sobre seu possível afastamento definitivo do poder, desmentidas nesta segunda-feira por membros do governo e por políticos próximos.

O ministro da Defesa, Agustín Rossi, considerou "temerárias" essas versões e declarou hoje a uma rádio que a presidente "está se recuperando e vai voltar a se reintegrar sem nenhum tipo de inconveniente assim que terminar o período de recuperação" da operação que realizou no último dia 8.

Por sua vez, o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, pediu hoje aos diferentes setores do país "prudência" ao falar sobre o estado de saúde da presidente.

Cristina, que tem a recomendação de ficar 30 dias de repouso por ordem dos médicos, foi a grande ausência das eleições.

"A melhor homenagem nestes 30 anos de democracia que podemos fazer os três poderes do Estado, todas as forças políticas, os meios de comunicação, é ter prudência pensando no país e no futuro de todos", disse Scioli, em umas declarações à rádio "La Red".

Pouco se sabe como ficou a presidente, de 60 anos, depois da campanha eleitoral e da derrota de seu partido, o Frente para a Vitória (FpV), nos cinco principais distritos do país.

Sergio Massa, atual prefeito da cidade de Tigre, na província de Buenos Aires, atingiu quase 12 pontos a mais que seu principal adversário, o governista Martín Insaurralde, do FpV, que obteve 32,18% dos votos.


No entanto, alguns jornais locais, como o "La Nación", afirmaram que a presidente saiu do repouso para participar do evento organizado pelo partido em um hotel da capital, no qual o FpV ficou com 33,1% na Câmara dos Deputados e 32,1% no Senado.

As eleições legislativas desenharam um novo mapa político na Argentina, no qual Cristina governará os dois próximos anos com poder reduzido.

Nenhum membro do governo se atreveu a dizer quando Cristina reaparecerá, nem mesmo seu filho Máximo, que assegurou à imprensa que sua mãe "melhora", mas que sua volta "é uma decisão dos médicos".

Na quinta-feira passada, a presidente passou por uma revisão que mostrou indicadores normais, apesar de os médicos permanecerem com a recomendação de repouso.

Se tudo sair como previsto, a chefe de Estado retomará suas atividades em meados de novembro, embora, de acordo com as orientações médicas, provavelmente, terá que ajustar sua agenda oficial, pelo menos durante as primeiras semanas.

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